Mateus Simões, vice-governador de Minas Gerais -  (crédito: Marcos Vieira /EM/DA. Press)

Mateus Simões, vice-governador de Minas Gerais

crédito: Marcos Vieira /EM/DA. Press

 

O vice-governador Mateus Simões (Novo) avaliou que o pior cenário para a direita em Minas Gerais seria a fragmentação em várias candidaturas na disputa pela sucessão do governador Romeu Zema (Novo) em 2026. Nesta quinta-feira (7/11), Simões recebeu prefeitos da Região Metropolitana de Belo Horizonte na Cidade Administrativa e conversou com a imprensa após o encontro.

 

Atuando como governador em exercício, já que Zema está em compromissos no exterior, Simões destacou que os partidos da base do governador cresceram de 700 para pouco mais de 800 prefeituras no estado. Para ele, uma disputa aberta no campo político poderia comprometer esse apoio nos municípios.

 

 

 

 

“Os partidos de centro-direita saíram, sim, fortalecidos, mas eu tenho repetido que nós não podemos nos separar. A única forma de perder a sucessão de Zema e colocar em risco os avanços que tivemos é lançar três candidatos, é o único risco. Tenho certeza de que precisamos construir uma agregação”, afirmou.

 

Questionado sobre candidaturas do campo bolsonarista, Simões destacou sua boa relação com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e com o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), e afirmou que não há motivo para brigas. Por outro lado, disse que concorrerem entre si seria sinal de “falta de inteligência ou maturidade da direita”.


 

“Acredito que precisamos aglutinar forças. Da parte do governo, independentemente do candidato, o mais importante é conseguir entregar o que precisa ser feito para que o governador Zema tenha força para indicar seu sucessor, e que possamos reunir todos esses nomes em um projeto único para garantir estabilidade aqui em Minas e contribuir na luta nacional. Minha grande preocupação é ajudar a retirar a esquerda do poder em Brasília”, disse Simões, que já conta com o apoio do governador para uma pré-candidatura.

 

Segundo o vice-governador, o aval de Zema ao seu nome é natural pela proximidade, mas não impede a articulação com outras lideranças. “Fico feliz com a percepção do governador de que estou pronto para o desafio. (...) Vejo que ele faz um anúncio que, para ele, é mais natural do que uma posição fechada e definitiva. Esse não é o perfil do governador”, completou.