As informações sobre a ligação entre os fatos investigados foram enviadas ao ministro Alexandre de Moraes. O elo foi revelado pelo Uol e confirmado pelo Correio junto a fontes na PGR e na Polícia Federal. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aponta que “a atuação da organização criminosa investigada foi essencial para a eclosão dos atos depredatórios”, se referindo à destruição de prédios públicos na capital federal por milhares de extremistas que chegaram a Brasília.
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Bolsonaro afirmou, em depoimento à PF, que não tentou articular um golpe de Estado, que não pediu a elaboração de uma minuta golpista, ou seja, de um documento que determinaria a prisão de ministros do Supremo e estado de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-presidente afirma também que não teve relação com um documento de igual teor encontrado em um endereço ligado ao ex-ministro da Justiça Anderson Torres.