Plenário da Câmara: governo está para enviar o pacote com medidas de ajuste fiscal ao Congresso -  (crédito: MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO)

Plenário da Câmara: governo está para enviar o pacote com medidas de ajuste fiscal ao Congresso

crédito: MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO

Com os cortes de gastos prestes a serem anunciados pelo governo federal, a ideia é cobrar que cada um dê a sua contribuição às medidas que vem por aí. Por isso, emendas parlamentares e Forças Armadas entraram nesse balaio. Agora, será preciso ver qual será a contribuição do empresariado. A ideia é usar o discurso de que “ninguém foi poupado” e que é preciso atingir a todos para não jogar toda a conta sobre os mais pobres, que precisam mais dos serviços do estado.

 

O que eles querem

 

 

Os petistas fazem um apelo ao governo para que, se houver algum relacionado ao reajuste e/ou vinculações ao salário mínimo, que haja também algo que pegue de jeito o “andar de cima”, seja com fim de benefícios tributários ou a implantação da cobrança de impostos sobre lucros e dividendos. Se o mercado pressiona por cortes, o PT agora pressiona para que haja uma divisão dessa conta.

 

Planos de Lira

 

 

Embora muita gente considere que Arthur Lira sonhe em ser candidato ao governo de Alagoas, a votação do prefeito reeleito de Maceió, JHC (PL) fez com que o atual presidente da Câmara passasse a cogitar outros planos. São duas vagas ao Senado, e, diante da visibilidade e recursos que seu estado ganhou nos últimos anos, Arthur tem dito a amigos que uma das vagas de senador está mais segura.


O risco da PEC 6x1

 

 

O projeto da deputada Erika Hilton (PSol-SP), que tenta acabar com a escala 6X1, de uma folga semanal dos trabalhadores substituindo-a pela 4X3, fez dois deputados de centro apostarem que isso resultará em muitas demissões. Pelo menos, no curto prazo. Isso porque o empresariado vai repor pessoal com salários menores e apostará na tecnologia para realizar serviços. E, se essas demissões ocorrerem, a esquerda é que ficará com a conta na eleição de 2026.


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Parte da direita não pensa assim. “Vamos, a direita, fazer isso, não a esquerda, vamos ajudar o trabalhador. Qual o problema de fazer algo que realmente vai defender o trabalhador?”, afirmou o senador Cleitinho (Republicanos-MG) (Com Eduarda Esposito)