A vice-governadora do Distrito Federal e governadora em exercício, Celina Leão (PP), afirmou que o homem que morreu ao explodir bombas em frente ao Supremo Tribunal Federal tentou entrar na sede da Corte, mas não conseguiu. Ela também disse que ainda aguarda as investigações das forças de segurança, mas que espera que as explosões na Praça dos Três Poderes sejam atos de um "lobo solitário", termo usado para definir quem comete atentados sozinho.
"Fato ocorreu às 19h30. O primeiro ato foi a explosão do carro, depois o cidadão, que até agora não teve confirmado o nome. Logo após a explosão, o cidadão se aproximou do Supremo onde tentou entrar no prédio, não conseguiu adentrar e teve a explosão na porta.", afirmou. Celina comanda o Distrito Federal durante viagem do governador Ibaneis Rocha (MDB) à Itália.
A governadora não quis confirmar que Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, é o autor do atentado. Ele morreu durante as esplosões. Celina disse que era preciso esperar as investigações das forças de segurança. A Polícia Federal abiru investigações, assim como a Polícia Civil do Distrito Federal. Em princípio, as investigações serão feitas em paralelo.
Celina Leão afirmou que em 2023 uma outra pessoa teria feito algo similar. "No ano passado, um lobo solitário cometeu o mesmo ato também na Esplanada dos Ministérios. Não podemos afirmar que ele seria um lobo solitário que a investigação está em curso", disse.
O secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, afirmou que o corpo ainda não foi periciado e não há uma confirmação oficial sobre a pessoa morta.
"O corpo não foi periciado, nem acessado. Enquanto a área de combate dos explosivos não fizer a varredura completa, porque ainda tem artefatos no local, a gente ainda não pode certificar qual a identidade do corpo", afirmou.
Em suas redes sociais, o homem de 59 anos fazia ameaças do Supremo Tribunal Federal (STF), ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e a outras pessoas, como o ex-ministro José Dirceu e ao jornalista William Bonner.
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