Sess..o plen..ria do STF..Cr..dito para a foto: Rosinei Coutinho/STF
     -  (crédito:  ROSINEI COUTINHO/STF)

Sess..o plen..ria do STF..Cr..dito para a foto: Rosinei Coutinho/STF

crédito: ROSINEI COUTINHO/STF

A atuação das polícias militares provocou uma troca de ironias entre os ministros do STF durante a sessão em que era discutida a chamada “ADPF das Favelas”, que questiona a ação de forças de segurança em comunidades carentes do Rio.

 

O ministro Alexandre de Moraes falou que no Brasil inteiro as pessoas criticam a atuação da PM, mas a procuram quando mais precisam.

 

 

Irônico, o decano do tribunal, Gilmar Mendes, lembrou que o próprio Supremo não pôde contar com a proteção da PM do Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, quando teve seu prédio invadido por militantes bolsonaristas que defendiam um golpe de estado. Moraes é o relator dos processos relacionados aos ataques daquele dia.

 

 

Ex-presidente do STF, Luiz Fux defendeu a PM de Brasília ao lembrar que a corporação foi fundamental para evitar a invasão do prédio no dia 7 de setembro de 2021, durante sua gestão, em manifestação convocada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Em meio às críticas à atuação da PM de Brasília, Moraes defendeu que os ataques do 8 de janeiro não teriam acontecido se a polícia fosse a de São Paulo.

 

Foi, então, a vez de o atual presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, ironizar: “O denunciante do PCC psicografou uma mensagem aqui de que não foi bem defendido pela polícia de São Paulo”. Era uma referência ao assassinato a tiros de fuzil do criminoso Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Gritzbach havia se tornado delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital.