Fernanda Altoé tem mandato marcado por defesa de austeridade econômica na gestão da cidade -  (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)

Fernanda Altoé tem mandato marcado por defesa de austeridade econômica na gestão da cidade

crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press

Reeleita à Câmara Municipal de Belo Horizonte, Fernanda Pereira Altoé (Novo) defendeu que a prefeitura da capital mineira estabeleça prioridades para o uso do orçamento como alternativa para a contratação de empréstimos. Em entrevista ao Estado de Minas nesta quinta-feira (14/11), a vereadora afirmou que grandes empreendimentos podem ser viabilizados a partir do gerenciamento dos recursos públicos.


Perguntada sobre sua oposição a projetos encaminhados pelo Executivo para contratação de empréstimos, como o recém-aprovado crédito para o corredor Amazonas, Altoé afirmou que a administração da capital mineira precisa organizar o emprego das verbas públicas em detrimento de obtenção de créditos com instituições financeiras.


 

“Estão gastando R$ 25 milhões para fazer uma ciclovia na Avenida Afonso Pena. Qual a necessidade de uma ciclovia na Afonso Pena como obra de mobilidade urbana? Prioridade, dinheiro público você trabalha com prioridades. A gente acabou de receber uma lei orçamentária com previsão de R$ 61 milhões para publicidade. Publicidade é prioridade? O que é prioridade para essa cidade? Criar quatro secretarias ou ter acompanhante especializado em crianças com deficiência nas escolas municipais?”, questionou.


 

Ao citar a criação de novas secretarias, a vereadora se referiu ao projeto de reforma administrativa enviada pelo prefeito Fuad Noman (PSD) à Câmara logo após sua reeleição. Com Altoé como principal voz de oposição, a proposta que aumenta a máquina do Executivo foi aprovada em primeiro turno no Legislativo nesta quinta-feira (13/11).