Jair Bolsonaro durante cerimônia de posse  do Eduardo Bolsonaro, como  Secretário Nacional de Relações Institucionais e Internacionais do Partido Liberal -  (crédito: Beto Barata/PL)

Jair Bolsonaro durante cerimônia de posse do Eduardo Bolsonaro, como Secretário Nacional de Relações Institucionais e Internacionais do Partido Liberal

crédito: Beto Barata/PL

O ex-presidente Jair Bolsonaro orientou a bancada do Partido Liberal (PL) a agir de" forma maliciosa" com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala de trabalho 6x1. Em evento na sede do PL, na quarta-feira (13/11), Bolsonaro afirmou que os parlamentares não podem "cair na armadilha" de se opor contra o tema, que incita a opinião pública.

 

Durante o discurso, o ex-presidente disse que a medida traria prejuízos à economia, mas que é necessário ter cautela ao se opor à PEC, definida por ele como "areia movediça".

 

 

"Quem está contra a PEC 6x1 está com razão mas está dando um tiro no pé [a se opor ao assunto]. Quem quiser fazer a coisa certa vai se dar mal", declarou Bolsonaro.

 

De acordo com o ex-presidente, o Partido dos Trabalhadores (PT) está "colocando empregados contra patrões". "Esse tema é uma areia movediça. Que tal colocar na PEC R$ 10 mil de salário mínimo? Vamos provocar o chefe do Executivo? [...] Joga o abacaxi para ele resolver", orientou.

 

 

PEC pelo fim da escala 6X1

Atualmente, a carga horária estabelecida pelo artigo 7º da Constituição Federal assegura ao trabalhador um expediente não superior a 44 horas semanais (oito horas diárias). O texto inicial da PEC propõe que o limite caia para 36 horas semanais, sem alteração na diária de oito horas por dia e sem redução salarial.

 

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Se formalizada, a PEC permite que o país adote a jornada de trabalho de quatro dias. Na quarta-feira, a PEC atingiu o número mínimo de assinaturas para ser protocolada.