Gabriel Galípolo rindo em sessão no Congresso Nacional, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) -  (crédito: Pedro França/Agência Senado)

Gabriel Galípolo rindo em sessão no Congresso Nacional, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)

crédito: Pedro França/Agência Senado

Foi um banho de água fria no PT a fala do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre a perspectiva de redução da queda dos juros nos Estados Unidos no governo de Donald Trump e seu impacto no mundo. O partido via no diretor indicado por Lula a aposta para uma mudança radical na política de juros do atual comandante do BC, Roberto Campos Neto. Porém, no G-20 Talks desse feriadão, Galípolo deixou os políticos com a sensação de que essa guinada não será possível, por causa das medidas que Donald Trump promete adotar, tais como elevação das tarifas de importação e nova política de migração.


Os petistas admitem uma redução das suas expectativas em conversas reservadas, mas, publicamente, a ordem é continuar na linha de pressionar para alteração mais contundente no que vem sendo feito por Roberto Campos Neto. Internamente, no BC, entretanto, prevalece a visão de que é preciso todo o cuidado com a política de juros. Quando a política prevaleceu nesse campo no passado, foi o país quem pagou a conta.

 

 

Pente fino

Desde quarta-feira, agentes de inteligência varrem as redes sociais em busca de mensagens de ódio. Afinal, foi ali que Francisco Wanderley deu as pistas do que estava planejando. A ordem no governo é vasculhar tudo que possa representar a presença de outros lobos solitários em Brasília.

 

Sem guerra, não vai

Tem muita gente incomodada com a possibilidade de deixar as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio fora da declaração conjunta do G-20, por causa das dificuldades de se chegar a um consenso sobre os conflitos. Se esse tema não entrar, a incapacidade de diálogo no mundo ficará ainda mais evidente.

 

Trump presente

O presidente da Argentina, Javier Milei, caminha para ser o porta-voz de Donald Trump na reunião de cúpula do G-20. Vem disposto a fazer o contraponto com Lula e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

 

 

5x2 pode ser

O deputado Luiz Lima (PL-RJ) considera que a proposta de redução da jornada de trabalho para 4 X3 radical, mas acredita que a 5x2, com o sexto dia flexível uma boa evolução. “Um jovem de 25 anos que recebe comissão vai querer trabalhar 6 dias, mas uma senhora de 50 anos que trabalha com a limpeza vai ser beneficiada. É preciso avaliar caso a caso e pensar no sexto dia flexível para negociação entre o empregado e o empregador”, disse.

 

Então, é Natal

Depois do atentado da semana passada em frente ao Supremo Tribunal Federal, a tendência dos congressistas é tentar tirar da pauta do plenário tudo o que acender demais os ânimos. Especialmente, as pautas de costumes, como o aborto.

 

Por falar em polêmica

 

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O ex-deputado Roberto Freire, que concorreu à Presidência da República pelo antigo PCB em 1989, levanta uma em suas redes sociais: “Os ministros do STF devem voltar a ser apenas juízes e falarem nos autos em última instância e como guardiões da Constituição do Brasil. Temos – para o bem da democracia e reconquista da pacificação nacional – que encerrar os tempos de cronistas, comentaristas e analistas políticos e, especialmente, o de substitutos das polícias criminal e judicial da República”, diz mencionando ainda a presença deles em convescotes durantes os fóruns que participam mundo afora.

*Com Eduarda Esposito