O ministro Guilherme Caputo Bastos, do TST, que participou do Simpósio Regional de Direito e Agronegócio, na sede da Fiemg -  (crédito: Túlio Santos/EM/D.A Press)

O ministro Guilherme Caputo Bastos, do TST, que participou do Simpósio Regional de Direito e Agronegócio

crédito: Túlio Santos/EM/D.A Press
 

Durante uma visita a Belo Horizonte para participar do Simpósio Regional de Direito e Agroindústria - Desafios Constitucionais e Trabalhistas, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Guilherme Augusto Caputo Bastos, comentou sobre os ataques que órgãos do Judiciário vêm sofrendo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O magistrado classificou esse tipo de ação como "lamentável" e avaliou que o Poder Judiciário tem agido com sobriedade.
 

"É com muita tristeza que a gente vê esses ataques contra membros da magistratura, membros do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Superior Eleitoral, do Tribunal Superior Trabalho e do Superior Tribunal de Justiça", comentou. "A nossa resposta sempre será essa, de muita tranquilidade, muita ponderação e, sobretudo, de muita imparcialidade e muita independência nos nossos julgamentos. Essa é a melhor resposta que o poder judiciário pode dar a qualquer ataque", prosseguiu. 
 
 

Caputo Bastos aproveitou para elogiar o trabalho do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal. "Em todas as oportunidades que teve, (Barroso) sempre coloca o Poder Judiciário acima dessas discussões, que nem bem qualificadas são; são discussões que não partem das premissas verdadeiras. São, muitas vezes, extraídas de pessoas que não têm nem o compromisso com a verdade", opinou.

 

"O ataque físico, o ataque a pessoas, isso é uma questão que deve ser tratada na seara própria, de modo a evitar que essas ameaças se transformem em realidade", concluiu o membro do CNJ.