O vereador eleito Pedro Rousseff (PT) foi intimado pela Polícia Federal (PF) a prestar depoimento sobre doações recebidas durante sua campanha. A investigação, iniciada após uma denúncia anônima, examina uma possível ocultação de patrimônio e fraude eleitoral.

 



 

O delegado Alexandre Leão Batista Silva destacou, na intimação, uma doação registrada em nome do próprio vereador, que declarou à Justiça Eleitoral não possuir bens. "Trata-se de uma requisição para instauração de inquérito policial, encaminhada pelo Ministério Público Eleitoral, com base em uma denúncia anônima sobre possível divergência entre a declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral e doações realizadas, aparentemente, pelo próprio candidato ao cargo de vereador."

 

O valor em questão, R$ 60.309,94, foi doado pelo pai de Pedro Rousseff, que possui o mesmo nome do  sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Basta uma consulta no CPF do doador para ver a diferença dos dados.

 

O delegado Alexandre Leão Batista já atuou como secretário-executivo de Segurança do Estado de Minas Gerais durante a gestão do governador Romeu Zema (Novo). O fato foi mencionado por Rousseff em declaração que alega sofrer uma perseguição política.

 

 

"Recebi, como presente de aniversário, uma intimação para depor na Polícia Federal, por uma denúncia completamente ridícula e ilegal", declarou Rousseff em suas redes sociais. "Montaram a história perfeita para me incriminar porque estão morrendo de medo que, como vereador, eu abra a caixa-preta dos bolsonaristas e revele tudo o que fizeram de errado."

 

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O vereador também informou que vai formalizar uma denúncia na Corregedoria contra o delegado, alegando abuso de poder e perseguição política.

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