As eleições nos Estados Unidos, cujo resultado foi divulgado nesta quarta-feira (6/11), fizeram com que o empresário Donald Trump retornasse à Casa Branca, após quatro anos da derrota para Joe Biden. A apuração foi fortemente celebrada por quase todos os políticos de extrema-direita mineiros, alguns dos quais viajaram para acompanhar o processo no país. Foi o caso dos vereadores belo-horizontinos Marcela Tropia (Novo) e do recém-eleito Vile Santos (PL).
A comitiva brasileira principal contou com os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Filipe Barros (PL-PR), Bia Kicis (PL-DF) e Rodrigo Valadares (União Brasil-SE). Já o Senado foi representado por Magno Malta (PL-ES). O deputado licenciado para concorrer à prefeitura de Recife, Gilson Machado (PL-PE), também integrou o grupo.
Marcela Tropia, que afirmou que a viagem tinha como objetivo aprender sobre as campanhas eleitorais no país, participou de um comício de Trump e do evento de encerramento da campanha de Kamala Harris. Já o bolsonarista acompanhou a apuração, visitou lojas para comprar souvenirs de Trump e se encontrou com Eduardo Bolsonaro.
Outros parlamentares, apesar de não terem viajado, celebraram de maneira entusiasmada o resultado do pleito americano. O deputado estadual Cristiano Caporezzo, por exemplo, estendeu uma faixa da campanha de Trump durante uma das comissões, além de usar um boné vermelho da campanha do republicano. A esperança de diversos políticos bolsonaristas é que a vitória do político nos Estados Unidos ressoe nas eleições presidenciais de 2026 e que Jair Bolsonaro (PL) seja eleito novamente.
Contudo, o ex-presidente está inelegível por duas condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE): uma por usar uma televisão pública para transmitir a reunião com representantes estrangeiros, na qual atacou, sem apresentar nenhum indício das alegações, as urnas eletrônicas, e outra por atos de campanha em prédios públicos, o que é vedado pela legislação.
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A outra condenação foi por abuso de poder político e conduta vedada a autoridades nas eleições. Durante eventos oficiais em celebração ao Bicentenário da Independência, no Rio de Janeiro e em Brasília, o político subiu em um caminhão próximo para fazer um discurso, visto por membros do TSE como eleitoreiro.