A vereadora Flávia Borja (DC), reeleita para um segundo mandato na Câmara Municipal de Belo Horizonte, afirmou em entrevista ao Estado de Minas, que não sentirá falta do último ano da legislatura sob a presidência de Gabriel Azevedo (MDB). Borja protagonizou embates com Gabriel por conta de, segundo a parlamentar, um voto que ele esperava que ela desse diferente. “Ele tem mais quatro anos para se preparar para a próxima eleição, vai ter um tempo para se equilibrar emocionalmente”, afirmou.

 

 

“Foi algo chato que aconteceu. Tive um desajuste com o Gabriel, na verdade, ele comigo, por conta de um voto que ele esperava que eu desse de maneira diferente. A partir disso, houve algumas consequências e tivemos um ano muito conturbado na Câmara, um ano que acredito que não deixa saudade para ninguém — nem para mim, muito menos para ele”, contou. 

 


No ano passado, Gabriel acusou a vereadora de ter “preço na testa”, ser “falsa cristã”, “fariseu” e de fazer “projeto de lei inútil para ganhar like na internet”. Na época, ele se desculpou pelas declarações, que fazem parte das denúncias que originaram seu pedido de cassação. Borja caracterizou os episódios como violência política.

 

 

Flávia Borja foi reeleita com mais de 16 mil votos, a sétima maior votação para o legislativo municipal do último pleito. A parlamentar é pastora, defende pautas conservadoras e é autora do projeto de lei (PL) que instaurou o Censo do Aborto, que estipula a coleta de dados sobre abortos feitos de forma legal nos hospitais da capital. 


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