ELEIÇÕES 2026

Posso ser o plano B, diz Eduardo Bolsonaro sobre eleição de 2026

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que o plano A ainda é o seu pai, que foi declarado inelegível pelo TSE

Publicidade

BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) admitiu nesta quarta-feira (4) seu nome como um "plano B" da direita nas eleições presidenciais de 2026, mas disse que o plano A ainda é seu pai, Jair Bolsonaro (PL), declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

"O plano A é [Jair] Bolsonaro, posso ser o plano B", afirmou Eduardo, que está em Buenos Aires, onde participou de painel da CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora). Apesar da declaração, ressaltou não ser candidato para o próximo pleito brasileiro.

Tanto o ex-presidente quanto seus filhos e o PL, partido que abriga toda a família, insistem na possibilidade de reverter a inelegibilidade de Bolsonaro como estratégia principal para a eleição ao Palácio do Planalto.

O nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ou de um dos filhos do ex-presidente (Flávio, Eduardo ou Carlos) é cogitado como alternativa por aliados.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, citou em outubro à GloboNews o nome de Eduardo como opção para disputar a Presidência em 2026. "O primeiro da fila é Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo, atualmente filiado ao Republicanos], mas temos o Eduardo Bolsonaro também", disse.

Apesar da fala, Valdemar disse crer na viabilidade na candidatura de Bolsonaro via anistia aprovada pelo Congresso Nacional.

Eduardo defendeu na CPAC a tese de que o pai e a ideologia que ele defende estão sendo perseguidos. Ele mostrou o vídeo em que Bolsonaro se aproxima de uma baleia a bordo de um jet ski. Eduardo disse: "merece cadeia por isso?", recebendo um "não" como resposta.

"O que é isso?", perguntou o deputado. "Ditadura", respondeu o público. Ainda mostrou reportagens sobre o caso da reunião de Bolsonaro com os embaixadores e afirmou que os presos nos ataques golpistas de 8 de janeiro não fizeram nada errado.

"Eram brasileiros indo defender a verdade de modo pacífico", afirmou o congressista. No público, ouvia-se os gritos de "liberdade" e "anistia".

Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia

O ex-presidente também participou, por vídeo, da conferência, e afirmou nunca ter pensado em um golpe. Atacou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e se disse perseguido por ele. Apelou novamente pela devolução de seu passaporte, para, segundo ele, comparecer à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Vários jovens apoiadores de Javier Milei, vestidos de terno e gravata e bonés "Make Argentina Great Again" pediam fotos ao deputado. Outros pediam ajuda a amigos ou familiares brasileiros presos em Buenos Aires a pedido da Justiça brasileira.

Parceiros Clube A

Clique aqui para finalizar a ativação.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay