Pelos próximos três anos, a presidência da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) ficará a cargo da juíza Rosimere das Graças do Couto. É a primeira vez em 70 anos de história que a entidade será conduzida por uma mulher.
O resultado da votação saiu no começo da noite desta sexta-feira (13/12): com 1.155 votos, a chapa “Magistratura Forte e Unida” se elegeu em meio ao maior quórum de comparecimento em uma eleição da associação.
A chapa, única, teve apoio dos últimos sete presidentes da Amagis, além dos desembargadores Nelson Missias de Morais, Carlos Levenhagen, Alberto Diniz, Maurício Soares, Bruno Terra Dias e Doorgal Andrada.
No começo de novembro, em virtude do lançamento da candidatura, Rosimere disse que o apoio ao seu nome demonstrava a união de grupos em torno de uma só gestão e, também, do diálogo entre o Tribunal de Justiça e a Amagis. “Vamos trabalhar em parceria, fortalecendo cada vez mais a nossa magistratura mineira”, afirmou durante visita ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
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A presidente eleita assumirá o cargo para o triênio 2025/2027. Com quase 20 anos dedicados à magistratura, Rosimere das Graças do Couto teve passagens recentes pela vice-presidência da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e pela vice-presidência administrativa da Amagis.
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Agora eleita, Rosimere destaca que sua gestão será “intransigente” na defesa dos direitos, da independência e valorização dos magistrados. “A defesa jurídica eficiente é outro fundamento de nossa gestão, como a defesa da paridade e integralidade entre ativos, inativos e pensionistas”, disse.