O presidente trabalha com a hipótese de ter na aliança os partidos de esquerda, PT, Psol, PSB, PDT e Rede, e três partidos do Centrão: MDB, PSD e Podemos -  (crédito: Platobr)

O presidente trabalha com a hipótese de ter na aliança os partidos de esquerda, PT, Psol, PSB, PDT e Rede, e três partidos do Centrão: MDB, PSD e Podemos

crédito: Platobr

Lula já tem na cabeça a coligação que acha viável de montar, dentre os partidos da base, em torno de seu projeto de reeleição. O presidente trabalha com a hipótese de ter na aliança os partidos de esquerda (PT, Psol, PSB, PDT e Rede) e três partidos do Centrão: MDB, PSD e Podemos.

 

Dessa maneira, estariam de fora, dentre as siglas hoje com ministérios, Republicanos, PP e União Brasil — ainda que haja uma estratégia para tentar impedir que os três partidos estejam juntos numa chapa adversária.

 

 

No MDB, o Planalto quer neutralizar duas lideranças paulistas: o deputado Baleia Rossi e o prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes, que já se reaproximou de Bolsonaro após a eleição, e elogiou Tarcísio de Freitas como um "grande nome" para 2026.

 

 

Emedebistas aliados já sinalizaram que, caso ofereça a vice a um nome do partido, como Helder Barbalho, Renan Filho ou Simone Tebet, aumentam as chances de o esforço sair bem-sucedido.

 

A ideia de uma chapa puro sangue, com Lula e Fernando Haddad, não está sobrevivendo nem mesmo com a internação do presidente na semana passada. É consenso que o PT não teria força para isso. Uma escolha desses nomes fortaleceria o MDB do Norte e Nordeste, minando o poder dos paulistas, e poderia ajudar a combater a perda de tração de Lula no Nordeste, conforme apontado pela Quaest na semana passada.

 

 

Helder tem mais chances do que Renan Filho, já que o ministro dos Transportes deverá candidatar-se ao governo de Alagoas de novo, até para dar um palanque forte para a reeleição do pai, Renan Calheiros, ao Senado. Simone Tebet não é o nome favorito, mas tampouco é descartada.

 

 

Sobre a vice, Geraldo Alckmin não é carta fora do baralho. Alckmin tem mostrado extrema fidelidade a Lula e é respeitado em todos os partidos, mas a falta de força do PSB pode dificultar sua permanência.

 

Já ter o PSD na coligação é considerado fundamental, diante da preocupação de evitar que o partido de Gilberto Kassab esteja na chapa adversária. Oferecer a vice é uma opção — o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, sonha com a possibilidade.

 

 

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Na reforma ministerial de 2025, a aproximação com o partido ganhará corpo com um novo ministério para o PSD. Será oferecido ao partido trocar a Pesca por uma pasta mais robusta. Já o Podemos será atraído com cargos mais cargos de segundo escalão e promessa de ministérios em caso de vitória, diante do provável crescimento do partido na eleição de 2026.