Sim, haverá uma reforma ministerial nos próximos meses e ela não será pequena, disse ao PlatôBR uma fonte muito próxima do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As trocas no primeiro escalão do governo devem abranger, inclusive, posições dentro do próprio Palácio do Planalto.

 

 

A tendência é que Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT, de fato se torne ministra. Muito provavelmente, ela assumirá um dos ministérios palacianos, como são chamadas as pastas de apoio direto ao presidente e que funcionam dentro do Planalto.

 

A se considerar o cenário de hoje, Gleisi provavelmente assumirá o lugar de Márcio Macêdo na Secretaria-Geral da Presidência da República.

 

Articulação com Congresso

 


Lula tem sido aconselhado a mexer também na articulação política, trocando o atual ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, o petista Alexandre Padilha, por um representante do Centrão raiz, o que facilitaria o relacionamento do governo com o Congresso.

 

 

Dentro do PT, Padilha continua cotado para ficar com a cadeira de Nísia Trindade no Ministério da Saúde – que, por sinal, também é desejada por partidos do Centrão.

 

Lira, Pacheco e cia.

 

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Haverá outras mudanças. "Vai ser uma reforma grande", disse a fonte, acrescentando que o desenho das mudanças ainda está em curso, assim como as negociações com os partidos aliados.

 



 

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, que em fevereiro deixam o comando da Câmara e do Senado, respectivamente, são sempre lembrados como ministeriáveis, mas não há nada acertado. Lira, aliás, já confidenciou a aliados que não gostaria de virar ministro – porque, uma vez no governo, ficaria exposto ao fogo cerrado dos inimigos que tem no PT e, além do mais, na frágil posição de alguém que, a qualquer momento, pode ser demitido.

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