TROCA DE FARPAS

Haddad acusa Zema de calote bilionário, e governador rebate

Segundo Haddad, o aumento na dívida de Minas Gerais não se deu apenas por conta de juros, mas também pelo que chamou de "calote nos pagamentos"

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ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltaram a trocar farpas nas redes sociais. Nessa sexta-feira (17/1), o ministro alegou que, durante a gestão de Zema, a dívida mineira passou de R$ 119 bilhões, em 2018, para R$ 185 bilhões, em 2024. Segundo Haddad, o aumento não se deu apenas por conta dos juros, mas também pelo que chamou de "calote nos pagamentos".

A discussão entre os políticos ocorre desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, com vetos, o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que permite o refinanciamento dos estados endividados.

"No seu governo, o Estado deu calote em mais de R$ 30 bilhões devidos ao governo federal, em mais R$ 12 bilhões junto a Instituições Financeiras, fora os calotes em outros credores privados, fazendo o Estado um dos mais endividados do país e com brutal crescimento da dívida", disparou Haddad ao governador Zema no X (antigo Twitter).


"Mesmo com 5 anos de governo (final de 2023), o Estado seguia não pagando credores privados em dia, com mais de R$ 5 bilhões em restos a pagar processados de exercícios anteriores e saldo de caixa líquido, em fontes do Tesouro não vinculadas, negativo em mais de 5 bilhões de reais, evidenciando que o Estado não tem dinheiro para pagar seus gastos, e dava calote não só na União, mas em outros credores privados do estado também", completou.

Zema, por sua vez, rebateu as acusações, divulgando gráficos que mostram que a taxa de endividamento de Minas Gerais, medida pela relação entre a dívida total e a receita corrente líquida, teria caído de 189,03%, em 2018, para 156,37%, em 2024.

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O governador também comparou a situação de Minas Gerais com a do Brasil, destacando que, enquanto a dívida mineira teria apresentado redução proporcional, a taxa de endividamento nacional cresceu de 414,33% ao final de 2022 para 508,37% no primeiro quadrimestre de 2024, já sob gestão petista.

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