
Pé-de-Meia: Tabata critica Nikolas por atacar o programa
TCU determinou o bloqueio de parte dos recursos destinados à iniciativa, que concede bolsas para incentivar a permanência de estudantes no ensino médio
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Siga noA deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) criticou o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) por atacar o programa Pé-de-Meia, que concede bolsas para incentivar a permanência de estudantes no ensino médio. Na última semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou o bloqueio de parte dos recursos destinados à iniciativa.
Em um vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira (30/1), Tabata afirmou que alguns políticos estão "comemorando" a possibilidade de suspensão do programa, incluindo o parlamentar mineiro.
Para Tabata, Nikolas comemora o imbróglio do programa porque o "futuro do estudante pobre não vale nada" para ele.
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"Se a sua vida for destruída para servir de munição contra o Lula, está ótimo. E ele não está sozinho. Em vez de se articular para evitar que milhões de estudantes percam o Pé-de-Meia, vários deputados estão agravando essa crise", disparou.
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"Eles querem destruir o Pé de Meia porque acham que o programa é bom para a popularidade do governo Lula. A sua vida, para eles, é só uma peça no tabuleiro político", completou.
Bloqueio do Pé-de-Meia
A parlamentar, que é autora do projeto que deu origem ao programa, minimizou o bloqueio, classificando-o como uma questão técnica e burocrática. Segundo ela, quatro milhões de jovens podem ser afetados, caso a decisão seja mantida.
Segundo Tabata, o governo federal utilizou recursos remanescentes do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) para bancar o programa. Tabata argumenta que essa realocação já havia sido aprovada pelo Congresso e criticou a interferência do Tribunal de Contas.
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"Tem gente dizendo que esse valor tinha que voltar para o Tesouro antes de ir para o Pé-de-Meia. Acontece que já havíamos pensado nisso, e o Congresso aprovou uma lei permitindo a transferência direta, dada a importância do programa. Agora o Tribunal de Contas está questionando essa transferência e bloqueou o recurso", explicou, reforçando que não se trata de um novo gasto, mas de um remanejamento dentro da própria área da educação.