O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) avaliou que o momento não é o melhor para que seja aberto um processo de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas afirmou que, caso haja pressão popular, o cenário pode ser mais favorável à manobra.

"Nas duas oportunidades em que tivemos impeachment no Brasil, com Fernando Collor e Dilma Rousseff, em ambos existia uma combinação de fatores, crise econômica e baixa popularidade do presidente", afirmou Eduardo.



Bolsonaro enfatizou que a piora da economia, o deve ocorrer nos próximos meses, e problemas recentes, como a polêmica do Pix, podem pressionar ainda mais o presidente da Câmara dos Deputados a colocar o pedido para votação.

Diversos parlamentares bolsonaristas vêm recolhendo assinaturas segundo eles, já são mais de 100 -, para abertura de um processo de impeachment.

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), autor do pedido de afastamento de Lula do cargo, afirmou que o petista cometeu crime de pedalada fiscal e o comparou com o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que teve 47 assinaturas.

Seria necessário que o presidente da Câmara decida que a matéria avance, e, em seguida, que, no mínimo, 171 deputados no plenário apoiem a continuidade.

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