EX-PRESIDENTE

Presidente do PL em Minas diz que PGR 'persegue' Bolsonaro

Ex-presidente foi denunciado por envolvimento em uma tentativa de golpe. Defesa nega e diz que não há elementos que comprovem a trama

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O deputado federal Domingos Sávio, presidente do Partido Liberal em Minas Gerais, teceu uma série de críticas à Procuradoria-Geral da República (PGR) pela denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nessa terça-feira (18/2). Segundo o parlamentar, a instituição “desonra” o Ministério Público ao “prestar este papel de perseguição política" contra Bolsonaro.

“Estão nos levando para o mesmo caminho da Venezuela, onde quem é oposição é perseguido. Aqui perseguem Bolsonaro para tentar manter um ex-presidiário que chefiou o maior esquema de corrupção da história do país na cadeira de presidente do Brasil”, escreveu.

Ainda de acordo com o mineiro, a denúncia contra o ex-presidente vai “aumentar” a disposição de aliados pela volta de Bolsonaro em 2026. “Fora, Lula! Anistia já!”, completou o chefe do diretório do PL em Minas.

Bolsonaro e outros 33 aliados foram denunciados pela PGR no âmbito das investigações que apuram uma suposta trama de golpe que manteria o grupo no poder do Executivo após as eleições de 2022. Entre os demais nomes denunciados está o núcleo duro do ex-presidente, como os generais da reserva e ex-ministros Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira.

Segundo o documento, investigações da Polícia Federal apontaram que o grupo atuou como uma organização criminosa que estava enraizada na própria estrutura do estado e trabalhava pela ruptura democrática desde 2021. A ação do grupo teria culminado nos ataques do 8 de janeiro de 2023.

Os 34 denunciados são acusados dos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de direito e organização criminosa. Em caso de condenação, a pena pode chegar em 28 anos de prisão.

Em nota, a defesa de Bolsonaro disse que recebeu a denúncia com “estarrecimento e indignação”. “O Presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”, escrevem.

Os advogados ainda afirmam que as investigações não encontraram nenhum elemento que conectasse o presidente à trama golpista. “A inepta denúncia chega ao cúmulo de lhe atribuir participação em planos contraditórios entre si e baseada numa única delação premiada, diversas vezes alteradas, por um delator que questiona a sua própria voluntariedade. Não por acaso ele mudou sua versão por inúmeras vezes para construir uma narrativa fantasiosa”, emenda.

“O Presidente Jair Bolsonaro confia na Justiça e, portanto, acredita que essa denúncia não prevalecerá por sua precariedade, incoerência e ausência de fatos verídicos que a sustentem perante o Judiciário”, completam.

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