GOLPE

Bolsonaro compara Brasil com Venezuela e Cuba: ‘Perseguem opositores’

Ex-presidente reclamou da denúncia da Procuradoria-Geral da República por uma suposta tentativa de golpe

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma suposta tentativa de golpe, comparando o Brasil com países da América Latina como Venezuela, Nicarágua, Cuba e Bolívia. Em uma publicação na rede social X, nesta quarta-feira (19/2) o antigo mandatário disse que “o truque de acusar a oposição de golpe não é novo”.

“Todo regime autoritário, em sua ânsia pelo poder, precisa fabricar inimigos internos para justificar perseguições, censuras e prisões arbitrárias. (...) É assim em todo o mundo. A cartilha é conhecida: fabricam acusações vagas, se dizem preocupados com a democracia ou com a soberania, e perseguem opositores, silenciam vozes dissidentes e concentram poder”, escreveu.

Bolsonaro e outros 33 aliados foram denunciados pela PGR no âmbito das investigações que apuram uma suposta trama de golpe que manteria o grupo no poder do Executivo após as eleições de 2022. Entres os demais nomes denunciados está o núcleo duro do ex-presidente, como os generais da reserva e ex-ministros Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira.

Segundo o documento, investigações da Polícia Federal apontaram que o grupo atuou como uma organização criminosa que estava enraizada na própria estrutura do estado, e trabalhavam pela ruptura democrática desde 2021. A ação do grupo teria culminado nos ataques do 8 de janeiro de 2023.

Os 34 denunciados são acusados dos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de direito e organização criminosa. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 28 anos de prisão.

“O mundo está atento e seguiremos fazendo nossa parte para que todos saibam o que se passa hoje no Brasil. A liberdade irá triunfar mais uma vez”, completou Bolsonaro.

Em nota, a defesa do ex-presidente classificou a denúncia como “inepta” ao ligar Bolsonaro com planos “contraditórios” e por ser baseada na delação do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. “O Presidente Jair Bolsonaro confia na Justiça e, portanto, acredita que essa denúncia não prevalecerá por sua precariedade, incoerência e ausência de fatos verídicos que a sustentem perante o Judiciário”, disseram.

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