RODOVIAS

Damião é contra pedágio em BH e quer municipalizar trecho da MG-010

Prefeito em exercício da capital vai propor ao governo do Estado a transferência do trecho da MG-010 que corta BH

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O prefeito em exercício de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), se manifestou nesta sexta-feira (21/2) contra a instalação de um pedágio em um trecho da MG-010 que passa pela capital mineira. A rodovia estadual no norte da Região Metropolitana está em um lote, junto com a MG-424 e a LMG-800, que deve ser privatizado em junho.

Ao todo, o edital publicado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) prevê a instalação de 12 praças de pedágio no vetor norte. O único pórtico em Belo Horizonte deve ser construído entre a capital e Vespasiano, no KM 17,4. A previsão de cobrança para o ponto é de R$ 1,68.

“Sou contra a praça de pedágio na MG-010. Vamos fazer uma proposta ao governo do Estado para que o trecho que compreende Belo Horizonte, dentro da capital dos mineiros, seja retirado desse lote. BH municipaliza a parte da MG-010 que está dentro do município, e BH passa a cuidar desse trecho sem pedágio”, disse.

A maioria das praças deve ser instalada em distâncias curtas entre si, com tarifas que variam entre R$ 1,66 e R$ 5,04. Na MG-010, por exemplo, são previstos quatro locais de cobrança dos motoristas que trafegam pela região, sendo que a menor distância estará entre o ponto instalado entre BH e Vespasiano e o instalado entre Vespasiano e Lagoa Santa no KM 28,5 (R$ 3,61).

Na MG-424, serão cinco praças de pedágio. Entre Vespasiano e Confins está a menor distância entre duas praças, cerca de 3,5 km. No KM 4,5, o ponto entre Vespasiano e São José da Lapa pode ter uma cobrança de R$ 1,66, assim como entre São José da Lapa e Confins.

Eixo de ligação das duas rodovias, a LMG-800 terá duas praças de pedágio com uma distância de 6,7 km entre elas. No KM 5, saída do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, o valor estimado é de R$ 3,54, enquanto no KM 11,7 entre Pedro Leopoldo e Confins, a cobrança deve ser de R$ 2,04.

Os valores foram estimados em uma apresentação feita pelo Governo de Minas Gerais em novembro de 2024. Na ocasião, o documento também previa uma praça de pedágio extra no KM 45,5 da MG-424, em Sete Lagoas, prevendo uma cobrança de R$ 2,70. Porém, no edital publicado a praça foi retirada da concessão.

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Nas últimas semanas, os pórticos têm gerado uma intensa discussão entre os políticos da região. Diversos deputados federais, vereadores e prefeitos se manifestaram contra. Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a deputada Bella Gonçalves (Psol) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que proíbe a instalação de pedágio na Grande BH. O texto recebeu assinatura de 32 deputados, tanto da base quanto de oposição ao governo de Romeu Zema (Novo).

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