LIMPEZA URBANA

Ministro de Lula para PBH: ‘Catadores são melhores que empresas'

Márcio Macedo defendeu a contratação de cooperativas de catadores de reciclados pelas prefeituras mineiras

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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, afirmou que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) deve priorizar a contratação de cooperativas de catadores de lixo e reciclagem em vez de licitar o serviço com empresas privadas.

A declaração, dada em coletiva de imprensa ao lado do prefeito em exercício Álvaro Damião (União) nesta segunda-feira (24/2), converge com a polêmica envolvendo o Executivo municipal e o coletivo ReciclaBelô, que afirmou que a PBH incluiu no edital de contratação de uma empresa privada para a organização do carnaval deste ano, excluindo repasses à classe. 

“É justo e digno que eles sejam pagos por esse serviço importante. Porque senão vai ficar um serviço meia boca. Eu não estou pedindo aqui nada que eles [catadores] já não saibam como fazer. Eu sei que tem a parte maior de coleta e de destinação que é feita pelas empresas. Mas a parte dos reciclados, da coleta, que é a razão e da existência dessa cadeia produtiva, contrate os catadores, que são melhores”, afirmou o ministro. 

Damião comentou o embate com os catadores na capital e afirmou que a questão foi resolvida. “A Prefeitura havia prometido no ano passado repassar 500 reais para os catadores, mas a gente ia repassar através da empresa que ganhou o edital. Quando vimos que a empresa que ganhou o edital não ia repassar para os catadores a diária que nós já havíamos combinado, nós pegamos o dinheiro de volta e entregamos o dinheiro para a SLU para ela fizesse esse pagamento direto aos catadores. A diária de qualquer catador hoje em Belo Horizonte é de 150 reais, a maior diária do Brasil é praticada na capital mineira”, disse.   

O executivo declarou que vai investir R$ 615 mil no projeto ReciclaBelô!. Ainda assim, a coordenadora do projeto, Juliana Gonçalves, se diz insegura com a falta de um contrato formalizando a parceria e com o tempo curto para se organizarem, sem o aporte em mãos. 

No entanto, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) informou em nota que não há motivos para insegurança. “A falta de um contrato será solucionada até 26 de fevereiro. Trata-se de uma questão burocrática, mas a parceria e compromisso com o projeto estão garantidos".

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