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Bolsonaro diz ataques de 8 de janeiro foram 'programados pela esquerda'

Ex-presidente Bolsonaro afirmou que a ABIN deu 33 alertas ao GSI antes dos ataques golpistas

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (25/2) que os ataques dos bolsonaristas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023, foram programados pela esquerda. Parlamentares de oposição buscam aprovar um Projeto de Lei que anistie os condenados pelas destruições.

"Foram 33 alertas da ABIN para o GSI e ninguém fez nada. Por isso, no meu entender, foi algo programado", afirmou em entrevista ao jornalista Léo Dias. Em seguida, ele alegou que "só pode ser pela esquerda".

Ele também afirmou que aquelas pessoas não poderiam dar um golpe de Estado e que chamou os detidos de "coitados com Bíblias nas mãos".

Em outro momento da conversa, Bolsonaro afirmou que a tentativa de golpe de Estado é um "crime impossível", pois é necessário o apoio das Forças Armadas.

Recentes áudios divulgados pela imprensa alegam que o ex-presidente se mostrou receoso de dar prosseguimento a uma tentativa de golpe de Estado com o apoio apenas da Marinha, já que o Exército e a Aeronáutica não quiseram encampar a tentativa.

Bolsonaro e outras 33 pessoas, como o ex-ministro da Defesa e candidato à vice Braga Netto (PL), foram denunciados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, por crimes relacionados a uma tentativa de golpe de Estado. Entre as acusações contra o ex-presidente está a de que ele liderava uma organização criminosa armada.

A acusação é baseada no plano "Punhal Verde Amarelo", que tinha como objetivo prender ou assassinar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Abolição violenta do Estado de Direito, dano contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado também fazem parte das denúncias que recaem sobre o ex-presidente.

Outros acusados são o deputado federal Alexandre Ramagem (PL); o comandante da Marinha, Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; o comandante do GSI, Augusto Heleno; e o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques.

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