SUL DE MINAS

Lula admite 'medidas mais drásticas' para tentar baixar preços de alimentos

Um dos motivos para a rejeição do governo, alto valor da alimentação foi abordado durante visita a acampamento do MST no Sul de Minas

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Durante evento de entrega de terras em Campo do Meio, no Sul de Minas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse estar “muito preocupado” com a situação dos preços dos alimentos no Brasil e não descartou tomar medidas drásticas para contornar a situação. O petista esteve, nesta sexta-feira (7/3), no Quilombo Campo Grande, acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para anunciar lotes em 138 assentamentos pelo país.


Em discurso para milhares de integrantes do MST, Lula falou sobre a alta nos valores da alimentação no país. Os preços de itens básicos têm puxado a aprovação do petista para baixo nas últimas pesquisas que o colocam em um patamar inédito de rejeição.

“Quero encontrar uma explicação para o preço do ovo. A galinha não está cobrando mais caro. A coitadinha sofre e ainda canta quando põe ovo. [...] O ovo está saindo do controle. Alguns dizem que é o calor, outros dizem que é a exportação. Estou atrás da explicação”, disse o presidente logo após dizer que convocou ministros para discutir a carestia.

Na sequência, o presidente seguiu tratando sobre o preço dos alimentos ao citar as ações de seu governo para interferir diretamente nas cifras apresentadas nas gôndolas de sacolões e supermercados. O petista insinuou que a causa do problema pode estar no intermediário entre produtores e consumidores, o que classificou como "atravessadores". Ele ainda não descartou tomar medidas rígidas para sanar o problema, mas sem nunca especificar o que o Planalto tem no horizonte.

"A gente não quer brigar com ninguém, queremos encontrar uma solução pacífica. Mas se a gente não encontrar, vamos ter que tomar uma atitude mais drástica, porque o que interessa é levar a comida barata para mesa do povo brasileiro", bradou o presidente antes de ouvir aplausos da plateia.

Lula não citou quais seriam as medidas drásticas na manga governo. Na véspera de sua primeira visita a um acampamento do MST neste mandato, o governo federal anunciou a anulação de tributos sobre a importação de diversos alimentos.

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Na quinta-feira (6/3), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) anunciou a medida para itens como açúcar, azeite, biscoitos, café, carnes, massas, milho e óleo de girassol.

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