Zema volta a criticar condução econômica e diz que Brasil está endividado
Governador, que vem tentando se colocar como rival de Lula nacionalmente, voltou a mencionar o ex-governador Fernando Pimentel que deixou o cargo em 2020
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Siga noO governador Romeu Zema (Novo) vem criticando a condução econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que o brasileiro vem ficando endividado e que os mais pobres vêm retirando dinheiro da poupança para se alimentar.
Apertem os cintos que o piloto sumiu. Economia do país completamente desgovernada. Já vimos esse filme em 2015, sabemos o fim e não queremos reprise. pic.twitter.com/iT6QThCiNz
— Romeu Zema (@RomeuZema) March 15, 2025
O mineiro vem repetindo o discurso desde a última quarta-feira (12/3) quando, durante duas agendas em Minas Gerais, uma em Betim e outra em Ouro Branco, trocaram farpas.
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"Com um PIB crescendo à base de anabolizantes e, por conta de conta de um governo que gasta muito e gasta mal, o Brasil está com uma dívida recorde. E essa gastança ainda está jogando gasolina na fogueira da inflação. E não é só o Brasil que está ficando mais endividado, os brasileiros também. Com os juros altos e a inflação nas alturas, o brasileiro que antes conseguia poupar está agora tirando dinheiro da poupança. Aquele menos favorecido está ficando cada vez mais endividado, até para poder comer", afirmou Zema em suas redes sociais.
Devido à alta de preços dos alimentos, o governo federal zerou o imposto sobre importação de alguns produtos alimentícios, como carne, café, azeite e outros. Além dessa medida, foi pedido aos governos estaduais que a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de itens da cesta básica fossem zerados.
A sugestão encontrou reações mistas entre os lideres estaduais. O governo mineiro, por exemplo, se recusou a tomar a medida e, segundo o vice-governador Mateus Simões (Novo), a medida busca terceirizar a culpa dos "próprios erros" do governo federal.
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Fantasma do antecessor
Zema também voltou a mencionar o seu antecessor no cargo, o economista Fernando Pimentel (PT), para criticar o governo petista.
"Minas passou por isso no desgoverno que me antecedeu. Uma gastança desenfreada que levou o estado praticamente a quebrar. Estamos hoje trabalhando muito aqui para acabar com os privilégios, emagrecendo o Estado para poder ter mais fartura na mesa do mineiro", comentou o governador no vídeo.
Apesar de Pimentel ter deixado o cargo há quase seis anos, o político é relembrado sistematicamente pelo atual governador, sempre mencionado de forma negativa.
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Romeu Zema é um dos cotados para concorrer ao cargo de presidente no pleito de 2026 caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030 por condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), siga impedido. Além do mineiro, os nomes dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) de Goiás e São Paulo respectivamente; da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) estão entre os cotados.