COPACABANA

Relator do PL da anistia: ‘Estamos tratando de pessoas inocentes’

Manifestação no Rio de Janeiro organizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve como palavra de ordem absolver os condenados do 8 de janeiro

Publicidade

O deputado federal Rodrigo Valadares (PL-SE), relator do projeto de lei que pode anistiar os condenados pelo ataque do 8 de janeiro de 2023, disse que a medida trata de absolver “pessoas inocentes”. O parlamentar discursou no protesto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (16/3), em Copacabana, no Rio de Janeiro. 

“Quantas vezes decretaram a morte da anistia? Quantas vezes falaram que a anistia estava morta? Mas eu venho trazer uma palavra de esperança, presidente (Bolsonaro), a anistia está mais viva do que nunca, e nós iremos aprovar a anistia”, disse. 

 

Valadares ainda reclamou de parte da classe artística que se manifesta contra absolver os condenados do 8/1. Ele lembra que a Lei da Anistia beneficiou pessoas da esquerda que foram perseguidas pela ditadura militar

“Diferente dessa (anistia), eles foram beneficiados por terem matado, sequestrado, cometido assalto, fazerem guerrilha. A gente está tratando aqui de anistiar pessoas inocentes ", emendou Rodrigo Valadares. 

O ato convocado por Bolsonaro reúne milhares de pessoas nas areias do Rio de Janeiro, tendo como palavra de ordem absolver as pessoas que invadiram os prédios dos Três Poderes em 2023. Nos discursos, os convidados evitaram ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas citaram o ministro Alexandre de Moraes como uma espécie de inimigo. 

Até o momento, o Supremo já condenou mais de 400 pessoas pelos ataques de 8 de janeiro de 2023. Outros 542 réus denunciados por crimes de menor gravidade assinaram acordos com o Ministério Público Federal, medida que encerra a ação penal sem condenação em troca do cumprimento de medidas alternativas como multa, 225 horas de serviço comunitário, necessidade de comparecer a um curso sobre democracia e restrição de redes sociais. 

Ao todo, o MPF ofereceu denúncia contra 1.687 envolvidos nos ataques golpistas. Entre as provas obtidas pela Polícia Federal, estão fotos e vídeos feitos pelos celulares dos denunciados, apreensão de materiais lesivos, documentos como relatórios de inteligências, e depoimentos. 

Siga o nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia  

Pelo menos 412 pessoas respondem por crimes mais graves dentro do grupo dos executores dos ataques. Elas são acusadas de golpe de Estado, tentativa violenta de abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e dano ao patrimônio tombado. Outras 1.204 pessoas estão no grupo dos incitadores, presas no dia seguinte aos ataques, no acampamento do Quartel General do Exército em Brasília.

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay