ATO EM COPACABANA

Felipe Neto sobre ato de Bolsonaro no Rio: 'Tiro no pé. Podem prender'

Para o influenciador, baixa adesão de apoiadores demonstra a falta de apoio a Bolsonaro e ao projeto de anistia

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O influenciador digital Felipe Neto classificou como um “tiro no pé” o ato realizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesse domingo (16/3), em Copacabana, no Rio de Janeiro. A manifestação tinha expectativa dos organizadores de reunir um milhão de apoiadores em defesa da anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, mas teve presença de 30 mil pessoas, segundo o instituto Datafolha.

Nas redes sociais, ainda na noite de domingo, Felipe Neto afirmou que a adesão abaixo do esperado demonstra a falta de apoio a Bolsonaro e ao projeto de anistia. "Essa manifestação de hoje foi um dos maiores tiros no pé que eu já vi. Antes ainda havia um pouco de dúvida se tinha uma parcela grande do povo a favor da anistia. Agora acabou", escreveu Neto, no X (antigo Twitter).

O influenciador também disse que o baixo comparecimento reforça o isolamento do ex-presidente. “Os ministros e o Congresso puderam ver que Bolsonaro foi abandonado. Podem prender sem qualquer receio”, declarou.

Ato de Bolsonaro 

A mobilização do ex-presidente Jair Bolsonaro ocorreu em meio ao avanço da denúncia contra ele e outras 33 pessoas, acusadas de participação em uma trama golpista em 2022.

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começará a analisar a peça da Procuradoria-Geral da República no próximo dia 25, para decidir se torna os denunciados réus. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, foi um dos principais alvos dos manifestantes.

Bolsonaro esperava reunir um milhão de apoiadores no ato. A Polícia Militar do Rio de Janeiro, sob comando do governador bolsonarista Cláudio Castro (PL), divulgou que 400 mil pessoas estiveram no local, no entanto, não explicou como chegou a estimativa.

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Já a estimativa de público levantada pelo Datafolha usou imagens aéreas obtidas às 11h10, mais de uma hora após o horário marcado para o início do evento, quando o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), discursava. 

O próprio ex-presidente reconheceu em seu discurso que o público do ato deste domingo era menor que o da manifestação organizada por bolsonaristas em 7 de setembro de 2022.

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