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Zema, após aumento da Selic: "Inflação é culpa do Lula gastão"

Copom justificou o aumento da taxa básica de juros, entre outras alegações, devido a incertezas externas e à postura do Federal Reserve

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O governador Romeu Zema (Novo) voltou a criticar a política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em vídeo publicado nesta quarta-feira (19/3) nas redes sociais, ele afirmou que a inflação alta é causada propositalmente pelo governo federal.

 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Romeu Zema (@romeuzemaoficial)

"A inflação é feita de propósito pelo governo do PT, que a considera um mal menor. Lula aposta na gastança para se reeleger. Inflação é culpa do Lula gastão", afirmou.

A publicação é acompanhada de um vídeo que fala sobre a decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão ligado ao Banco Central, de aumentar a taxa Selic em um ponto percentual, chegando a 14,25% ao ano.

"Governo gastão, inflação nas alturas! Para tentar conter o descontrole, os juros subiram mais uma vez e já estão no nível dos tempos de Dilma. Lula aposta na gastança pra reeleição, mas quem paga a conta somos nós!", escreveu Zema.

O Copom, em comunicado, afirmou que a decisão foi tomada devido a incertezas externas, como a postura do Federal Reserve (Banco Central americano) e do governo americano, que aumentou as tarifas sobre outros países. O governador mineiro vem fazendo declarações buscando antagonizar com Lula.

Ele é um dos possíveis substitutos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030, no pleito de 2026.

Além de Zema, os nomes dos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) estão cotados. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também têm tido seus nomes ventilados.

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O presidente Lula, anteriormente, criticou duramente o então presidente do Banco Central, Campos Neto, pela decisão de manter a taxa básica de juros em um patamar considerado alto pelo petista.

Contudo, mesmo com a indicação do economista Gabriel Galípolo para a presidência do BC, que assumiu o cargo em 1º de janeiro, a taxa passou por duas altas de um ponto percentual.

Na próxima reunião, a ser realizada em maio, o Copom já adiantou que a taxa deve subir novamente, mas de forma mais moderada.

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