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Bolsonaro reconhece que Paulo Guedes quis taxar o Pix

O ex-presidente Bolsonaro afirmou que "não deixou" o ministro Paulo Guedes taxar o Pix e a cerveja

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O ex-presidente Jair Bolsonaro reconheceu nesta segunda-feira (24/3) que o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, tentou taxar o Pix e criar um imposto sobre a cerveja, mas afirmou que impediu que o plano prosperasse.

"Querer é uma coisa. Lá atrás, a equipe do Paulo Guedes queria taxar a cerveja, mas eu não deixei. Teve gente da equipe dele que falou que era uma taxa pequenininha", afirmou em entrevista ao podcast Inteligência Limitada.

O atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu ao apresentador Rogério Vilela que questionasse Bolsonaro sobre a possível intenção de Guedes de taxar os meios de pagamento instantâneo. Uma acusação de que o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) teria a intenção de taxar o Pix foi amplamente propagada por bolsonaristas em janeiro deste ano.

Em 2020, Guedes afirmou que, após a eleição municipal daquele ano, avançaria com a ideia de criar um imposto sobre transações eletrônicas, com taxas variando entre 0,15% e 0,2%.

Quanto à taxação de bebidas alcoólicas, cigarro e produtos com adição de açúcar, a proposta foi avaliada pelo então ministro na mesma época da sinalização para a taxação do PIX. O novo tributo seria chamado de "imposto do pecado".

Convocação para anistia

O ex-presidente tem participado de uma série de podcasts e concedido entrevistas a veículos de comunicação, convocando uma nova manifestação para abril, na Avenida Paulista, em São Paulo, com o objetivo de angariar apoio para tentar anistiar os acusados e condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

A última tentativa de Bolsonaro de mobilizar um grande número de pessoas para o tema reuniu cerca de 18 mil participantes, segundo estudo da Universidade de São Paulo (USP); 30 mil, de acordo com o Datafolha; e 400 mil, conforme a Polícia Militar do Rio de Janeiro, que não fazia estimativas de público de eventos políticos há muitos anos, na orla de Copacabana.

Cerca de 1.500 pessoas foram presas por envolvimento nos atos. Muitos dos detidos chegaram a se gravar pedindo intervenção militar para retirar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e reconduzir Bolsonaro ao cargo.

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