LUTO OFICIAL

Cerca de 70 anos antes de Fuad, prefeito de BH morreu no exercício do cargo

Américo Renné Giannetti, que dá nome ao Parque Municipal, faleceu enquanto governava a capital mineira em 1954

Publicidade

Fuad Noman (PSD) não é o primeiro prefeito de Belo Horizonte a morrer no exercício do cargo. Ele permaneceu internado durante 83 dias no Hospital Mater Dei, lutando contra um Linfoma não-Hodgkin, e faleceu na manhã desta terça-feira (26/3), aos 77 anos, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. 

Antes de Fuad, que estava licenciado em função da hospitalização, Américo Renné Giannetti (UDN) faleceu enquanto ocupava o cargo de prefeito da capital mineira, em 6 de setembro de 1954, aos 58 anos. De acordo com a edição do Estado de Minas do dia 7 de setembro daquele ano, o prefeito sofreu um mal súbito: os médicos que o atenderam relataram ele "foi salteado por uma crise aguda de angina pectoris", que, grosso modo, é a redução do fluxo sanguíneo para o coração devido a uma obstrução arterial.

Na companhia do então governador Juscelino Kubitschek e do presidente Getúlio Vargas, o prefeito da capital, Américo Renné Giannetti,  observa na Pampulha os efeitos do rompimento da barragem, em 1954

Na companhia do então governador Juscelino Kubitschek e do presidente Getúlio Vargas, o prefeito da capital, Américo Renné Giannetti, observa na Pampulha os efeitos do rompimento da barragem, em 1954

Eugênio Silva/O Cruzeiro/Arquivo EM

Américo Renê Giannetti era empresário e foi eleito para a cadeira municipal em 1950, tomando posse em 1951. Natural de Rosário do Sul (RS), era membro de família abastada, que doou terras para a criação da Lagoa da Pampulha e do Parque Lagoa do Nado.

Como gestor da capital mineira, criou um sistema de trólebus e revitalizou o Parque Municipal. Como homenagem, a área verde localizada no centro de Belo Horizonte recebeu, postumamente, o nome do prefeito.

Prefeito afastado por problemas de saúde

Outro prefeito que teve problemas de saúde no exercício da função foi Célio de Castro (PSB): em 2001, ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O então chefe do executivo municipal sobreviveu, mas ficou sem condições de exercer a função e renunciou em favor do vice, Fernando Pimentel (PT), que assumiu o cargo.

Célio de Castro morreu no dia 20 de julho de 2008, decorrência de falência múltipla de órgãos, aos 76 anos, afastado da vida pública.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

Tópicos relacionados:

fuad-noman pbh

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay