Damião nega reforma administrativa, mas defende mudanças na PBH
Após especulações sobre a criação de duas novas secretarias, Damião revelou que as mudanças a serem feitas são orientações deixadas por Fuad Noman
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Siga noO prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), empossado nesta quinta-feira (3/4), negou que fará uma nova reforma administrativa, mas confirmou que fará mudanças significativas por “filosofia de trabalho” no Executivo. Após especulações sobre a criação de duas novas secretarias, Damião relevou que as mudanças que serão feitas são orientações do prefeito que morreu na última semana.
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“Nós conversávamos todos os dias, viajamos juntos para Brasília antes dele ser internado. Vou fazer as mudanças que combinamos juntos. Não existe um jeito Álvaro Damião de trabalhar, eu vou fazer mudanças por filosofia de trabalho, quem é da confiança do Fuad, é da minha confiança, mas eu tenho uma filosofia de trabalho”, afirmou. Damião destacou que o foco de sua gestão será saúde e desenvolvimento de vilas e favelas.
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O prefeito já começou a fazer mudanças tímidas na equipe do Executivo ainda nesta semana. Ele nomeou Guilherme Catunda Daltro como secretário de Governo na quarta-feira (2/4), que já atuava interinamente no cargo desde 17 de janeiro.
Outra alteração importante foi a saída de Daniel da Cunha Messias Roque, chefe de gabinete de Fuad, que pediu demissão nesta semana. A exoneração, no entanto, ainda não foi publicada no Diário Oficial. O cargo deve ser assumido pelo publicitário Duander Franco, nomeado assessor especial de Damião.
Uma reforma administrativa planejada por Fuad foi enviada à Câmara e aprovada em dezembro do ano passado. Com a sanção, foram criadas as secretarias de Segurança Alimentar e Nutricional, Mobilidade Urbana, Administração Logística e Patrimonial e Secretaria-Geral. A administração era composta por 14 secretarias e passou a 18. Além disso, ficou prevista a criação da Regional do Hipercentro, que pertencia administrativamente à Região Centro-Sul.