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visita presidencial

Lula em Montes Claros: "quero minha carne de sol"

Em tom de brincadeira, o presidente disse que "fecharia" o aeroporto da cidade caso não levasse na bagagem o famoso produto típico local

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Montes Claros (414,3 mil habitantes) é conhecida pela carne de sol, produto típico que foi citado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita ao município nesta segunda-feira (7/4).

Lula participou da solenidade de novos investimentos da indústria farmacêutica e chegou a dizer que poderia até “fechar o aeroporto” da cidade se não levasse uma carne de sol “prometida por um amigo”.

Ele lembrou de sua ligação com Montes Claros, terra de sua primeira mulher, Maria de Lourdes da Silva, que morreu no parto, em 7 de junho de 1971.

Também recordou que, na década de 1980, Montes Claros chegou a ser conhecida como “cemitério de indústrias”, numa referência a empreendimentos industriais que fecharam as portas após o período de 10 anos de concessão dos incentivos fiscais da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Ele também aproveitou para enaltecer o produto mais famoso da cidade. “Eu conheço a história dessa cidade aqui. É uma cidade maravilhosa. O meu amigo prometeu uma carne de sol que eu não saio daqui sem. Hoje, você pode ficar certo de que eu só saio daqui com a minha carne de sol. Se eu não receber, fecho aquele aeroporto da cidade. Eu quero minha carne de sol”, afirmou Lula.

Lula se referiu à carne de sol após fazer elogios à empresa Novo Nordisk, que, com o investimento de R$ 6,4 bilhões, vai criar mais 600 postos de trabalho, aumentando para 2,4 mil a quantidade de empregos gerados no município.

O presidente lembrou que a multinacional dinamarquesa é a principal fornecedora de insulina para o Sistema Único de Saúde (SUS). Destacou que a empresa realiza o maior investimento individual de uma empresa privada farmacêutica na história do Brasil. Lula enalteceu outras características da Novo Nordisk, como os bons percentuais de trabalhadores negros, de mulheres (inclusive em cargos de liderança) e de integrantes da comunidade LGBTQI+.

“Pessoas negras perderam a vergonha de assumir a cor.”

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Ao fazer referência a Ben Hur Balbino dos Santos, um trabalhador negro que falou em nome de todos os colaboradores da Novo Nordisk e contou sua história de crescimento durante a cerimônia, o presidente Lula falou dos avanços no combate ao racismo e do rompimento das barreiras do preconceito por causa da cor da pele no Brasil. “As pessoas definitivamente perderam a vergonha e assumiram a sua cor. E, com muito orgulho, falaram: ‘Eu sou negro. Eu sou negro.’ E isso é uma coisa fantástica neste país, onde, durante 350 anos, os negros foram subjugados”, afirmou o líder petista.

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