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Em Brasília, unidade especial da polícia promete evitar novos atentados

Grupo foi criado pelo governador Ibaneis Rocha, que chegou a ser afastado após o 8 de janeiro sob acusação de negligenciar risco de invasão às sedes dos poderes

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A prisão, no dia 29 de dezembro, de um homem que havia prometido nas redes sociais cometer um atentado em Brasília foi um dos primeiros resultados do trabalho de uma unidade especial da Polícia Civil local cuja missão é proteger a capital federal de ameaças.

A Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Político Violento foi criada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), depois que um homem se explodiu em frente ao STF no fim de novembro.

Francisco Wanderley Luz, que morreu durante a ação, explodiu bombas em frente ao tribunal e em seu próprio carro, que estava parado nas proximidades de um dos anexos da Câmara dos Deputados

Desta vez, na suposta ameaça contida pelos policiais na antevéspera da virada de ano, a polícia agiu preventivamente, mesmo sem ter certeza de que o risco era real.

O suspeito foi preso na divisa entre a Bahia e Goiás em uma operação que contou até com o apoio aéreo de um helicóptero. Nas redes sociais, o homem havia prometido “botar fogo” em Brasília e fazer um “ataque cirúrgico” com “táticas militares.

No momento em que foi detido, ele estava de carona em um caminhão e portava apenas uma faca. Até o réveillon, o suspeito seguia preso.

Dias antes, os policiais atuaram em outro caso que envolvia uma suposta ameaça de atentado. Prenderam um advogado que dizia ter a intenção de explodir o quartel da Polícia Militar e a sede local da Polícia Federal em Brasília.

A unidade especial da Polícia Civil conta com dois delegados e 23 agentes e recebe informações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, das polícias do Senado, da Câmara e do STF, além da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da própria Secretaria de Segurança do Distrito Federal.

Sob o comando de Ibaneis Rocha, as forças de segurança locais do Distrito Federal foram acusados de negligência em episódios de violência política como a invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, cometidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem o governador era aliado.

Comandantes da Polícia Federal chegaram a ser presos. O governador foi afastado do cargo por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

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