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Zuckerberg segue Musk e acaba com checagem de fake news em Face e Instagram

Zuckerberg, dono da Meta, que controla Facebook e Instagram, criticou combate a fake news e anunciou “volta às raízes” da liberdade de expressão e

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Naquele que talvez seja seu mais ostensivo aceno a Donald Trump, Mark Zuckerberg, dono da Meta, que controla o Facebook e o Instagram, anunciou nesta terça-feira, 7, que as redes sociais vão trocar os serviços de checagem de fake news e postagens por notas da comunidade. O sistema será adotado inicialmente nos Estados Unidos e é o mesmo já usado pelo X, ex-Twitter, de Elon Musk, que emergiu em 2024 como novo braço direito de Trump.

Ao fazer o anúncio, por meio de um vídeo, Zuckerberg disse que suas redes pretendem “voltar às raízes” no tratamento à liberdade de expressão e “simplificar” e “reduzir erros” de seus sistemas de moderação de conteúdo.

Em uma fala à la Musk, Mark Zuckerberg fez críticas à mídia, a países europeus e ao governo Joe Biden sobre o que ele entende ter sido uma cobrança cada vez maior por censura ao que se é publicado nas redes nos últimos anos, especialmente após a primeira eleição de Donald Trump, em 2016.

Citando diretamente o presidente eleito, cuja posse será em 20 de janeiro, Zuckerberg declarou que a empresa vai “trabalhar com o presidente Trump para resistir a governos ao redor do mundo que estão perseguindo empresas americanas e pressionando por mais censura”.

Especificamente sobre a América Latina, sem citar casos em concreto, mas ecoando críticas de Elon Musk ao STF brasileiro, o empresário afirmou que há “tribunais secretos que podem ordenar que empresas removam conteúdos de forma silenciosa”.

Sobre os checadores, a serem substituídos pelas notas da comunidade, o empresário declarou que a atuação deles era enviesada politicamente e “destruíram mais confiança do que criaram”.

De agora em diante, segundo Zuckerberg, a vigilância sobre conteúdos acerca de temas como gênero e imigração será atenuada e dependerá de denúncias de usuários. “O que começou como um movimento para ser mais inclusivo tem sido, cada vez mais, usado para silenciar opiniões e excluir pessoas com ideias diferentes. Isso foi longe demais. Quero garantir que as pessoas possam compartilhar suas crenças e experiências em nossas plataformas”.

Os esforços e filtros das redes de moderação vão mirar, sobretudo, temas considerados violações graves, como terrorismo, drogas, golpes e exploração infantil. “Vamos detectar menos conteúdos problemáticos, mas também vamos reduzir o número de postagens e contas de pessoas inocentes que removemos acidentalmente”, afirmou.

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