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O xadrez dos petistas depois da queda de Paulo Pimenta

Paulo Pimenta será substituído pelo publicitário Sidônio Palmeira

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Às vésperas de uma reforma ministerial cuja magnitude só Lula sabe, a Esplanada ferve com especulações sobre quem sai e quem entra. A saída de Paulo Pimenta do governo criou um alerta entre os assessores do Palácio do Planalto, que avaliam que três petistas podem acabar deixando o governo. São eles: Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário; Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral, e Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais.

Auxiliares de Padilha e Macêdo calculam que, como Lula não anunciou Pimenta em nenhum cargo, seus ministérios estariam a salvo. Eis o raciocínio (capenga) da turma: se Lula quisesse mexer no Planalto, teria feito esse anúncio na terça-feira, 7, quando demitiu o ministro da Secretaria de Comunicação.

Pimenta será substituído pelo publicitário Sidônio Palmeira, que assumirá a pasta na semana que vem, possivelmente na terça-feira.

Reeleito deputado federal em 2022, Pimenta pode ter dois destinos: a Secretaria-Geral, o que desalojaria Márcio Macêdo, ou a Liderança do Governo, hoje com José Guimarães (CE) e que, segundo um ministro fez circular na quarta-feira, 8, Lula preferiria. Ontem, corria no Planalto que o destino seria outro: um suposto novo órgão, responsável pela reconstrução do Rio Grande do Sul, que Lula criaria para o amigo.

Embora há quem duvide que o presidente tire do PT a articulação política, um cenário também aventado é a saída de Alexandre Padilha da Secretaria de Relações Institucionais para a entrada de Alexandre Silveira, hoje ministro de Minas e Energia e filiado ao PSD. Mas Silveira tem se estranhado com parlamentares, na briga por cargos. Mais: Padilha tem dito que fica no cargo e cita como indicativo disso os elogios que Lula fez na reunião ministerial de dezembro à aprovação do pacote de cortes de gastos, articulado por ele e Haddad.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário, apesar de não ter orçamento e causas pouco interessantes para o Centrão, poderia ser incluído na reforma, mas por razão diferente. Numa eventual dança das cadeiras, pode sair das mãos de Teixeira, do PT de São Paulo, para a de um quadro de outro diretório do partido. Teixeira enfrenta um franco tiroteio dos líderes do MST, o que pode engrossar um discurso pela troca, mas, por outro lado, anunciou um pacote de reforma agrária para este mês.

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