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Checagem da Meta foi importante para desmentir fake news que atingiu bolsonaristas

O programa Third Party Fact Checking da Meta, encerrado por Mark Zuckerberg, desmentiu fake news que atacavam políticos e ativistas de direita

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O programa Third Party Fact Checking da Meta, encerrado por Mark Zuckerberg na última segunda-feira, 6, desmentiu fake news que atacavam políticos e ativistas de direita no Brasil. No pronunciamento sobre o fim do programa de checagem, Zuckerberg, ecoando o discurso trumpista, alegou que os moderadores profissionais eram “muito tendenciosos politicamente”. O programa, entretanto, elucidou dezenas de informações falsas sobre a direita. Entre elas, fake news segundo as quais Jair Bolsonaro não sofreu uma facada em 2018.

O programa da Meta tinha parceria com veículos de checagem de conteúdos como Lupa e Aos Fatos e com os programas de checagem da Reuters, do UOL (Uol Confere) e do Estadão (Estadão Verifica).

Em setembro de 2023, os checadores desmentiram uma notícia falsa que questionava o fato de Bolsonaro ter sido alvo de uma facada durante a campanha presidencial de 2018. A fake news dizia que não se viu sangue no momento e imediatamente após o atentado. O ex-presidente, contudo, sofreu hemorragia interna.

Em 2024, um vídeo manipulado circulou nas redes sociais de Jair Bolsonaro defendendo o ensino à distância e uma demissão em massa de professores e funcionários de escolas. O vídeo, que era falso, foi desmentido pelos checadores da Third Party Fact Checking.

No mesmo ano, os colaboradores que Zuckerberg chamou de “tendenciosos” desmentiram que Bolsonaro tenha posado ao lado de Francisco Wanderley Luiz, homem que lançou explosivos em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro de 2024, e depois se matou.

Também em 2024, as agências de checagem desmentiram que Bolsonaro e Nikolas Ferreira estivessem divulgando links fraudulentos para resgate de dinheiro; e que o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal teria saído do debate da Band andando após a cadeirada de Datena.

Em 2022, as agências informaram ser mentira uma mensagem enviada pelo deputado André Janones, do Avante de Minas Gerais, aliado de Lula, a seus apoiadores, dizendo que Bolsonaro teria falado que “enfermeiros só servem para servir sopa”.

A decisão da Meta de encerrar o programa de checagem de fatos foi comemorada por políticos conservadores do mundo inteiro, inclusive no Brasil.

O próprio Bolsonaro compartilhou em 7 de janeiro a postagem de um site de ativismo, com a notícia do cancelamento do programa de checagem sob o prisma da extrema direita, chamando de “censura” o fact-checking praticado pelos veículos.

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