Articulação de sucessão no STJ chega ao Amapá
Assunto foi tema de conversa entre o líder do governo, Randolfe Rodrigues, e presidente do tribunal, Herman Benjamin
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Siga noO presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Herman Benjamin, aproveitou uma visita ao Amapá para conversar com o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), sobre as duas vagas abertas para ministros na corte, uma para a magistratura e a outra para integrantes do Ministério Público.
As duas listas tríplices elaboradas pelo STJ já estão nas mãos de Lula desde o fim do ano passado. Ele deve decidir quais serão os dois nomes até o próximo mês.
Benjamin aproveitou o encontro com Randolfe para defender a candidatura da desembargadora Marisa Ferreira dos Santos, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), corte de segunda instância da Justiça Federal com sede em São Paulo.
Paraibano, o ministro construiu sua carreira jurídica na capital paulista – vem daí sua ligação com a magistrada que é sua predileta na disputa.
Marisa dos Santos disputa a vaga com os desembargadores Carlos Augusto Pires Brandão e Daniele Maranhão Costa, ambos do TRF da 1ª Região, sediado em Brasília. A vaga foi aberta com a aposentadoria da ministra Assusete Magalhães.
Na outra lista tríplice, concorrem o promotor do Acre Sammy Barbosa Lopes, do Acre, a promotora de Alagoas Maria Marluce Caldas Bezerra e o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. Um dos três assumirá a cadeira que foi da ministra Laurita Vaz.
Após Lula decidir, os escolhidos devem ser sabatinados pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Depois, seus nomes precisam ser aprovados pelo plenário da casa.