O acordo costurado por Gleisi que permitiu a votação do Orçamento de 2025

No primeiro grande teste da nova ministra das Relações Institucionais, o Congresso aprovou o texto que vai permitir o destravamento de outras pautas de interesse do governo

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Assim que o Orçamento de 2025 foi aprovado em uma votação simbólica nesta quinta-feira, 20, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), passou a fazer uma série de agradecimentos e, na lista, o principal nome foi o da ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann. Mesmo com três meses de atraso, a aprovação do texto resultou de um acordo, costurado pela ministra. Para amarrar o entendimento, o governo cedeu a pressões dos partidos por um calendário de pagamento de emendas parlamentares do ano passado.

Além disso, Gleisi aceitou incorporar parte das destinações deste ano a programas do governo. Com isso, os parlamentares poderão indicar R$ 11,2 bilhões dos recursos previstos como despesas discricionárias do Executivo. Foi uma forma encontrada pelo Planalto para compensar deputados e senadores pelas emendas que não foram pagas em 2024 devido aos bloqueios feitos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falta de transparência e rastreabilidade. São verbas do Executivo, mas que, na verdade, serão alocadas pelos parlamentares.

O acordo serviu para destravar a votação do texto, publicado às 3 horas da manhã desta quinta-feira, 20, e aprovado pela Comissão Mista de Orçamento e pelo plenário do Congresso na parte da tarde.

Gleisi também usou suas redes para agradecer pela aprovação, uma prova de fogo para sua gestão na SRI. “Quero agradecer imensamente o empenho do presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre, do presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, do presidente da CMO, deputado Julio Arcoverde, e do relator, senador Angelo Coronel, na construção deste resultado”, afirmou a ministra. Ela ressaltou que o resultado do acordo permitirá ao governo federal manter e ampliar ações importantes como o Minha Casa Minha Vida, a Farmácia Popular, o Pé de Meia, o Vale Gás e os investimentos do Novo PAC.

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