Rebaixado no Brasileirão em 2024, o Cuiabá registrou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a emissão de R$ 20 milhões em debêntures-fut, mecanismo que permite às Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) captarem recursos no mercado financeiro. Debêntures são títulos de dívidas que geram crédito a quem os compra.
Conforme prevê a lei das SAFs, o Cuiabá terá seus papeis destinados exclusivamente a investidores profissionais. O dinheiro a ser captado com as debêntures-fut, que vencem em março de 2027, será usado em gastos e dívidas relacionados ao futebol do clube.
Administrado pela família Dresch, o Cuiabá é um raro caso de time brasileiro conhecido no meio da bola pela responsabilidade nos gastos. Os dirigentes do clube frequentemente reclamam de times maiores que lhe devem milhões em negociações de jogadores, como Corinthians e Santos.
Em 2024, como mostrou a coluna, o Atlético-MG se tornou a primeira SAF brasileira a emitir debêntures-fut. O clube mineiro busca captar R$ 105 milhões.