A primeira etapa do programa será o teste de acuidade, no qual as crianças e os adolescentes terão a capacidade visual avaliada -  (crédito: CDL/BH/ Divulgação )

A primeira etapa do programa será o teste de acuidade, no qual as crianças e os adolescentes terão a capacidade visual avaliada

crédito: CDL/BH/ Divulgação

Amanhã (9/11), 250 crianças e adolescentes vão receber atendimento oftalmológico gratuito por meio do programa “Ver é Bom Demais”. Os atendimento serão realizados das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, até o dia 10, na Avenida Amazonas, 311 - Centro. O público será atendido por casas de acolhimento, ONG's de Belo Horizonte e Região Metropolitana, além de jovens aprendizes do Programa Educação e Trabalho da Fundação CDL-BH, braço social da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).

A primeira etapa do programa será o teste de acuidade, no qual as crianças e os adolescentes terão a capacidade visual avaliada. Aqueles que apresentarem algum sintoma de baixa visão serão encaminhados para consulta oftalmológica. Após o atendimento médico, caso seja diagnosticada a necessidade de correção óptica, a Fundação CDL-BH, por meio dos patrocinadores da ação, fornecerá gratuitamente óculos aos pacientes.

Neste ano, crianças e adolescentes de 13 instituições serão beneficiadas. Desde a primeira edição do “Ver é Bom Demais”, em 2002, foram realizados 5.360 testes de acuidade visual, 2.636 consultas oftalmológicas e 1.597 óculos de receituários entregues. A ação é patrocinada pelo NOE Oftalmo, Óticas Centro Visão e Bendizê, além de contar com o apoio da CDL/BH.

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Conscientização

A dificuldade em enxergar interfere diretamente no processo de socialização e alfabetização da criança e adolescentes, resultando em dificuldades no momento da aprendizagem e rendimento escolar. Entretanto, nem sempre a baixa visão é identificada pelos familiares, professores e cuidadores com a devida emergência, o que gera uma série de estigmas como: desinteresse, preguiça, entre outros. 

“Os problemas de visão podem provocar evasão escolar e, por consequência, imobilidade social dessas crianças e adolescentes. Proporcionar a eles a chance de acesso à saúde é fundamental para que eles saiam do cenário de invisibilidade e vulnerabilidade”, afirma o presidente da Fundação CDL-BH, Vilson Mayrink.