Na faixa etária dos 20 anos, experimentamos uma pele com tônus, elástica e firme, mas na década seguinte os primeiros sinais da flacidez aparecem -  (crédito: Engin Akyurt/Pixabay)

Na faixa etária dos 20 anos, experimentamos uma pele com tônus, elástica e firme, mas na década seguinte os primeiros sinais da flacidez aparecem

crédito: Engin Akyurt/Pixabay

Não são só as rugas que provocam, no rosto, um aspecto envelhecido. Muitas vezes, a flacidez é até mais proeminente. “Os sinais de flacidez já se tornam mais evidentes depois dos 30 anos de idade, principalmente se os hábitos não foram muito bons na década anterior. É possível analisar em alguns pacientes, nessa faixa etária, uma pequena sobra de pele. Por vezes, os próprios pacientes percebem uma mudança que não sabem identificar no próprio rosto, em comparação a anos anteriores. Isso ocorre porque durante a faixa etária dos 20 anos, percebemos a pele com tônus, elástica e firme. Mas mudanças metabólicas aos 30, juntamente com maus hábitos, podem causar essa sensação de flacidez”, explica Danilo S. Talarico, médico pós-graduado em dermatologia clínica-cirúrgica e professor nos cursos de dermatologia, tricologia, transplante capilar (cirurgia capilar) e medicina estética.

Mas, Danilo Talarico explica que o tratamento da flacidez requer intervenções individualizadas para atingir todas as camadas da pele, até o músculo. Nesse sentido, uma novidade é um aparelho com uma radiofrequência microagulhada multilayer, com ação na camada gordurosa, Sistema Muscular Aponeurótico Superficial (SMAS), uma estrutura de suporte da face) e ligamentos.

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De acordo com o médico, a falta de tonicidade da pele (flacidez) é gerada por fatores genéticos (pessoas com pele mais clara ou mais magras), ambientais (sol, efeito sanfona, distensão da pele pelo efeito sanfona) e de maus hábitos, como falta (ou excesso) de exercícios físicos ou cigarro.

“A flacidez pode ser da pele, dos músculos ou de ambos. A pele geralmente está sobreposta ao músculo e acompanha a tonicidade dele. Por isso, o tratamento deve ser feito também nessa camada”, diz o médico. “No tratamento da flacidez em regiões de pele mais finas, usamos a eletroderme tradicional (radiofrequência microagulhada), já em peles mais espessas a eletroderme XL (radiofrequência multilayer) é utilizada. A energia de radiofrequência despejada profundamente nas camadas da pele mais atingidas pela flacidez, por meio do calor, causa uma remodelação tecidual que devolve a vitalidade das fibras de colágeno e elastina que os fibroblastos e a Matriz Extracelular (MEC) suportam”, explica o médico.

Estímulo de novo colágeno

Ou seja, há estímulo de formação de novo colágeno e remodelação dos tecidos para melhor sustentação. “O grande detalhe dessa tecnologia são as agulhas facetadas que garantem infinitamente menos dor comparado a tecnologias antigas no mercado, que necessitam muitas vezes de anestesia para suportar o tratamento”, acrescenta Danilo Talarico.

Para o procedimento, que pode ser feito em qualquer paciente com sinais de flacidez, o médico recomenda associação da sedação gasosa (sedação consciente) e anestésico em creme para tornar extremamente tranquila a realização do procedimento facial.

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“As sessões podem ser repetidas até mensalmente e o número depende da necessidade de cada paciente. O resultado inicia-se em 28 dias e dura conforme as novas fibras de colágeno e elastina resistirem à ação do tempo (envelhecimento)”, diz o médico.

Depois do procedimento, o período de recuperação, em torno de sete dias, compreende manter a região tratada protegida do sol, bem hidratada com cicatrizantes em creme prescritos pós-procedimentos”, finaliza o médico.