No próximo sábado (11/11), acontece a primeira edição do Summit Cirurgia Plástica Funcional, em São Paulo, para reunir especialistas nacionais e internacionais do setor estético. Estima-se que este ano feche com a marca de duas milhões de intervenções realizadas com foco estético, segundo perspectiva da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

É nesse âmbito que novos estudos e abordagens vêm promovendo uma evolução rápida no trato do paciente, afinal, “a estética precisa vir acompanhada de uma atenção ampla para com a saúde do paciente junto a um tempo de recuperação enxuto - uma vez que a vida corrida exige uma volta rápida às atividades cotidianas”, explica a cirurgiã plástica Cintia Rios adepta a abordagem cirurgia plástica funcional.



Em linhas gerais, a cirurgia plástica funcional prevê um preparo do paciente antes da intervenção cirúrgica, que consiste em uma análise ampla do seu quadro clínico, que vai observar imunidade, alimentação, inflamações, rotina de vida, entre outros aspectos que impactam diretamente na recuperação. “Não basta o paciente querer uma cirurgia plástica, é preciso que sua saúde esteja pronta para essa intervenção cirúrgica”, ressalta Cintia.

“O paciente precisa estar equilibrado em sua saúde. Isso vai promover uma redução considerável de edemas, inchaço, cicatrização. Com uma recuperação mais ágil, a volta à rotina tende a ser antecipada. Além disso, essa jornada entre médico e paciente possibilita que o profissional atue diretamente em uma mudança de hábitos do paciente”, destaca.

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De acordo com dados recentes da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), Brasil e Estados Unidos ficam na disputa pelo primeiro lugar no ranking das cirurgias plásticas. Estima-se que no Brasil, a lipoaspiração responda por cerca de 15% de todos os procedimentos de cirurgia plástica estética. Sendo seguida por implante de prótese de silicone e abdominoplastia. No mundo, a lipoaspiração é alvo de cerca de 1,5 milhão de pessoas.

E em meio a esse cenário, os homens vêm ganhando espaço. Há cinco anos, o percentual de homens em busca de procedimentos cirúrgicos era de apenas 5%. Hoje, já são cerca de 30%. No entanto, seja homem ou mulher, ambos têm no topo do seu ranking de desejo a lipoaspiração. Depois vêm aumento de mama, pálpebra, abdominoplastia e rinoplastia.

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