Agora é lei, aprovada  pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais e em vigor desde 31/10, o direito da paciente no estado com hipertrofia mamária  se submeter à cirurgia redutora pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A hipertrofia mamária é um crescimento excessivo da glândula, tornando as mamas muito maior do que a média. Embora aconteça com mais frequência em mulheres, o distúrbio também acomete homens, mas com o nome de ginecomastia.



O crescimento anormal das mamas (gigantomastia) muitas vezes prejudica a saúde física e mental de pacientes. Os sintomas vão desde dores nas mamas e na coluna dorsal ou cervical a problemas posturais e até infecção submamária, podendo ainda estar associada ao déficit de crescimento fetal durante a gestação.

A garantia de cirurgia redutora foi acrescentada na Lei 21.963, de 2016, que torna obrigatória a cirurgia plástica reconstrutiva de mama pelas unidades integrantes do SUS.

Também foi alterada a ementa da citada lei, que passa a dispor sobre a realização de cirurgia plástica reparadora no âmbito do SUS.

Causas da hipertrofia mamária

Entre as principais causas estão a obesidade, alterações hormonais, distúrbios glandulares, gravidez, menopausa, diabetes e genética.

Além disso, a hipertrofia pode ser classificada em quatro graus: leve, moderada, grande e gigantomastia.
Cada grau apresenta uma intensidade de sintomas, que normalmente se caracteriza por dores nas costas, sensação de peso e dores nos ombros causadas pela alça do sutiã, entre outros.

Tratamento

A prescrição para o tratamento deve ser feita por um cirurgião plástico por meio da técnica da mamoplastia mais indicada para o paciente.

Em média, a internação para o procedimento dura cerca de 24 horas. No pós-operatório, especialistas em cirurgia plástica recomendam evitar movimentar os braços e dirigir por pelo menos 30 dias, e usar sutiã cirúrgico por pelo menos dois meses.

A correção de hipertrofia mamária é indicada especialmente para mulheres que possuem mamas muito grandes, desproporcionais, desvios na coluna ocasionados pela má postura devido ao peso das mamas, depressão nos ombros provocados pela alça do sutiã. Também é indicado em situações menos severas como emagrecimento, flacidez das mamas, pós-cirurgia bariátrica e pós-gravidez.

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