A dor nas costas é uma queixa comum entre a população, afetando milhões de pessoas todos os anos. De acordo com um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% da população temi ou pode desenvolver dores na coluna, no entanto, variando a causa, localização e, consequentemente, o tratamento. “Uma má postura durante o trabalho ou durante o sono podem causar dores e lesões na coluna, por exemplo, e normalmente os pacientes queixam-se de ‘dor na lombar’, sendo que, muitas vezes, trata-se de outros problemas”, destaca Mirella Fazzito, médica neurologista da Clínica Araújo & Fazzito.



 

A famosa "dor na lombar" é uma descrição abrangente que pode incluir diferentes tipos de desconforto na mesma área: dor aguda, latejante ou uma sensação de rigidez. “Nem toda dor na lombar é uma lombalgia. Pode ser causada por tensão muscular, postura inadequada ou até mesmo lesões menores”, avisa Mirella Fazzito.

Já a lombalgia é uma dor na região lombar que pode ser causada por diversos fatores, incluindo sedentarismo, obesidade e doenças da coluna lombar. “Ela ocorre quando a musculatura do tronco (core-lombar) falha, resultando em desconforto e, em alguns casos, dor intensa. A lombalgia é uma condição que requer atenção médica e um tratamento apropriado, que pode ser realizado por acupuntura, emplastros, analgésicos, relaxantes musculares ou anti-inflamatórios”, explica a médica neurologista.

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Dor na lombar x lombalgia 

A principal diferença entre dor na lombar e lombalgia, segundo a médica neurologista, está na duração, gravidade e nas causas subjacentes. “A dor na lombar é geralmente de curto prazo e não necessariamente um problema médico sério; enquanto a lombalgia envolve dor crônica e muitas vezes está associada a condições médicas subjacentes que requerem atenção médica.” 

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No caso de lombalgia, a causa pode ser desde uma simples inflamação até fatores genéticos. “Infecções, hérnias de disco, artrose ou escorregamento de vértebra podem causar essa condição, além de sedentarismo, obesidade, envelhecimento e até mesmo questões emocionais”, completa a médica neurologista. 

De qualquer forma, ambas condições merecem acompanhamento médico e um tratamento adequado. É importante diferenciar os dois problemas, pois o tratamento pode variar dependendo da causa da dor. Um diagnóstico preciso é fundamental para um tratamento eficaz. “Em qualquer queixa de desconforto, o médico pode pedir exames de imagens, como raio-x, ressonância e tomografia para um diagnóstico mais preciso”, alerta Mirella Fazzito.

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