Ser mãe de primeira viagem traz diversos desafios e dúvidas. Um dos primeiros sinais de uma possível gravidez é o atraso da menstruação, seguido pelo surgimento de enjoos, aumento de apetite e maior sensibilidade nos seios. “Não existe menstruação na gravidez. Pode haver sangramento inicial devido à nidação, processo de implantação do óvulo fecundado no útero, e que deve ser sempre acompanhado com cuidado. Mal-estar, sonolência, náuseas e vômitos são os sintomas mais comuns na gravidez, principalmente no primeiro trimestre”, aponta a médica ginecologista e obstetra Gabriela Caixeta, da Meu Doutor Novamed, das unidades paulistas de São Bernardo do Campo e Santo André.



Constatada a gravidez pelo médico, inicia-se uma nova fase de cuidados, em que é essencial o acompanhamento da equipe de saúde durante todo o pré-natal. Entre os pontos de atenção estão a alimentação, o acompanhamento nutricional e ter uma rotina para a prevenção de complicações.

“As gestantes devem realizar exercício físico adaptado, pois podem existir algumas restrições, dependendo do caso. Pacientes com pré-eclâmpsia, por exemplo, devem evitar exercícios aeróbicos. A relação sexual é liberada se, na avaliação médica, não houver contraindicação, como placenta prévia, por exemplo. A alimentação deve ser balanceada e com diversidade, porém alimentos crus e malpassados devem ser evitados”, explica a médica.

Entre as recomendações da especialista também estão o uso de meias de compressão e drenagem linfática, especialmente para amenizar os edemas e o ganho de peso a partir do terceiro trimestre. Ela também orienta as gestantes a buscar conhecimento qualificado sobre o momento do trabalho de parto. “Vale estudar, com embasamento científico, os períodos do trabalho de parto, o que pode ser feito para auxiliar na condução e o que não deve ser feito ou aceito durante o trabalho de parto”, diz Gabriela Caixeta.

compartilhe