Até 2025, os casos de câncer de pele devem aumentar em quase 40% em Minas Gerais. A estimativa é do  Instituto Nacional de Câncer (Inca) e é mais um dos alertas para a neoplasia com maior incidência no Brasil - país com cerca de 195 mil novos casos por ano, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

 A dermatologista da Hapvida NotreDame Intermédica Bruna Heluy ressalta as principais características da patologia - a qual acomete homens e mulheres. “O câncer de pele pode se manifestar em diversas áreas do corpo, incluindo couro cabeludo, planta dos pés, unhas e até mesmo a genitália”, alerta. Apesar da apreensão vinculada à enfermidade, quando há a detecção precoce, as chances de cura são superiores a 90%.



A médica destaca o efeito cumulativo da exposição solar e explica que as consequências podem se manifestar em médio e longo prazo. “Aquele sol ao qual você se expôs na infância e na adolescência pode gerar repercussões na vida adulta, a exemplo daquelas pintinhas na pele que surgem a partir dos 30 anos”, explica.

Nesse sentido, é preciso manter a atenção aos sinais de alerta. “Observe o surgimento de manchas com múltiplas cores, bordas irregulares, sangramento frequente e dificuldade de cicatrização. Esses sintomas devem ser prontamente avaliados por um médico. Pessoas com histórico familiar devem realizar avaliações anuais”, enfatiza.

Leia também: Dezembro Laranja: chegada do verão requer prevenção do câncer de pele

Conforme a especialista explica, a prevenção é a chave para reduzir a incidência da neoplasia. “Sempre utilize filtro solar. Quanto maior o fator de proteção (FPS), melhor. O ideal é reaplicar o produto de duas em duas horas. Também é indicado não se expor ao sol no período das 10h da manhã às 15h da tarde e apostar em protetores físicos, como chapéu e camisas de proteção UV (ultra violeta)”, sugere.

compartilhe