A alergia ao sol, cientificamente conhecida como erupção polimorfa à luz solar, é uma condição em que a exposição à luz solar desencadeia reações cutâneas, como coceira e erupções na pele -  (crédito:  Myriams-Fotos/Pixabay)

A alergia ao sol, cientificamente conhecida como erupção polimorfa à luz solar, é uma condição em que a exposição à luz solar desencadeia reações cutâneas, como coceira e erupções na pele

crédito: Myriams-Fotos/Pixabay

 

Geralmente, quando se pensa em alergias, a associação é feita com poeira, picadas de mosquito e afins. Contudo, existe um panorama mais vasto e peculiar de reações alérgicas que nem sempre recebe a devida atenção. Ter conhecimento dessas condições é fundamental, uma vez que, se manifestado algum sintoma, associá-lo a causa se torna mais fácil.

“Em alguns casos, são coisas tão cotidianas, que jamais o paciente imaginaria que pode causar uma reação alérgica”, conta Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da Alergoshop. “Os clientes buscam compostos que assegurem segurança e bem-estar durante seu uso, como forma de prevenir os sintomas. Por isso, desenvolvemos as fórmulas livres de 95 substâncias nocivas à saúde”, completa.

A profissional esclarece que, fabricar os produtos sob esse pilar, é essencial. Diante da carência de conhecimento de parte do público acerca de agentes alérgenos peculiares, ter cautela na escolha de cosméticos ou itens de limpeza, por exemplo, é uma forma eficaz de prevenção.

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A seguir, Julinha Lazaretti destaca informações acerca de alergias curiosas, e que merecem a atenção do público, também como forma de atenção, caso algum dos sintomas seja manifestado.

Alergia ao sol


A alergia ao sol, cientificamente conhecida como erupção polimorfa à luz solar, é uma condição em que a exposição à luz solar desencadeia reações cutâneas, como coceira e erupções na pele. Embora rara, essa condição evidencia a complexidade das respostas do sistema imunológico, transformando um elemento vital em um desafio para alguns indivíduos.

O tratamento e a prevenção envolvem abordagens específicas para aliviar os sintomas e evitar o desencadeamento das reações. Uma das medidas fundamentais é o uso adequado de protetor solar, preferencialmente com um fator de proteção solar (FPS) elevado, aplicado uniformemente em todas as áreas expostas da pele, mesmo em dias nublados. Além disso, vestir roupas de manga longa, calças e chapéu pode proporcionar uma camada adicional de proteção, especialmente em áreas mais sensíveis.

A escolha de roupas confeccionadas com tecidos apropriados para bloquear a radiação solar também é crucial. Evitar a exposição direta ao sol durante os períodos de maior intensidade, geralmente entre 10h e 16h, e buscar sombras ou utilizar guarda-sóis ao ar livre são práticas recomendadas para prevenir reações alérgicas à luz solar.

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Alergia ao pelo de cavalo


A alergia ao pelo de cavalo é uma resposta imunológica exagerada do organismo diante da exposição aos pelos desse animal. As reações geralmente manifestam-se por meio de sintomas como espirros, coceira, congestão nasal, irritação nos olhos e, em casos mais severos, dificuldade respiratória. É fundamental compreender que a alergia não está diretamente relacionada ao contato com o cavalo em si, mas sim às proteínas presentes em sua saliva, urina, e, especialmente, nos pelos que se soltam.

A recorrência da alergia ao pelo de cavalo pode variar de pessoa para pessoa, dependendo da sensibilidade individual ao alérgeno. Alguns podem manifestar sintomas leves com uma exposição esporádica, enquanto outras podem experimentar reações mais intensas e frequentes.

A prevenção de crises alérgicas envolve medidas como evitar o contato direto com os pelos de cavalo, adotar a utilização de máscaras faciais e óculos de proteção durante a interação com esses animais, e, quando possível, manter áreas onde eles frequentam bem ventiladas. O tratamento, por sua vez, pode incluir o uso de anti-histamínicos para aliviar os sintomas, bem como a imunoterapia, que visa reduzir a sensibilidade alérgica ao longo do tempo. A orientação de um profissional de saúde é essencial para determinar a abordagem mais adequada a cada caso.

Alergia a preservativos


A intolerância aos preservativos, na verdade, está vinculada à alergia ao látex, uma substância comumente encontrada em produtos de borracha. Os sintomas desta alergia podem variar de irritações leves a reações mais sérias, tais como coceira, vermelhidão, inchaço e, em casos extremos, dificuldades respiratórias. Curiosamente, essa alergia ao látex pode estabelecer uma reação cruzada com certos alimentos, como kiwi e banana, o que significa que aqueles que têm alergia ao látex têm considerável probabilidade de também desenvolver alergia a essas frutas, devido à semelhança de proteínas entre o látex e esses alimentos.

Prevenir reações alérgicas envolve a adoção de medidas, como optar por preservativos sem látex, feitos de materiais como poliuretano ou poli-isopreno. Além disso, é crucial identificar e evitar outras fontes de látex presentes em itens do cotidiano, como luvas de borracha, para reduzir o risco de sensibilização. Em casos de reações leves, antialérgicos podem ser utilizados para aliviar os sintomas, enquanto situações mais complexas podem demandar a consulta a um especialista, a realização de testes específicos e a formulação de um plano de cuidado individualizado. 

Alergia alimentar induzida por atividade física


Existe um tipo bastante peculiar de alergia, em que os sintomas manifestam apenas depois da ingestão de determinada substância seguida de atividade física. Esta condição, conhecida como alergia alimentar induzida por exercício, desafia a compreensão tradicional das respostas alérgicas. Em cenários como esses, o exercício físico amplifica a resposta alérgica desencadeada por certos alimentos, intensificando os sintomas de forma única. A prevenção dessas reações implica evitar o consumo da substância desencadeante antes do exercício ou escolher atividades físicas com menor intensidade.