O carnaval é o período mais propício para beijar na boca e também para contrair diversos tipos de doenças. Por mais inofensivo que parece ser, a troca de saliva pode provocar infecções como Mononucleose infecciosa, herpes e até mesmo candidíase oral. Para alertar sobre os cuidados durante as festas, o cirurgião dentista Paulo Zahr, presidente do Grupo OdontoCompany.



Para alertar os foliões pelo Brasil, o  cirurgião dentista Paulo Zahr destaca as as cinco infecções mais comuns passadas pelo beijo:

Doença do beijo


A mononucleose infecciosa, popularmente conhecida como “doença do beijo”, é causada pelo vírus Epstein-Barr. Essa doença costuma ser silenciosa e é caracterizada por sintomas como febre, dor de garganta, fadiga e aumento dos gânglios linfáticos.

Candidíase oral


Mais conhecida como ‘’sapinho’’, ela é responsável pelo surgimento de uma série de sinais que afetam as mais variadas regiões da boca, embora sejam muito mais recorrentes na área da língua. “Esse fungo é normalmente passado de pessoa para pessoa por meio do contato direto. Um bom exemplo de prática que favorece essa transmissão é o beijo, mas o contato sexual também pode ser o responsável pelo contágio. Além disso, o ato de compartilhar utensílios e objetos também pode ser um possível agente causador do problema”, alerta o dentista.

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Além de afetar a saúde bucal, a candidíase pode trazer malefícios para outras regiões, espalhando para, por exemplo, órgãos do sistema respiratório e até mesmo para a pele.

Herpes labial


O herpes simplex vírus (HSV-1) pode ser transmitido por meio do contato direto com uma lesão ativa ou ferida no lábio. Ela é caracterizada por pequenas bolhas ao redor dos lábios.

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Cárie dentária


Certas bactérias, como Streptococcus mutans, que contribuem para a cárie dentária, podem ser transmitidas pela troca de saliva. Essa é mais um risco que se corre ao trocar beijos com estranhos.

Infecções respiratórias


O vírus da gripe ou resfriado, responsáveis por infecções respiratórias, podem ser transmitidos por meio das gotículas de saliva presentes no beijo.

O dentista alerta que o risco de transmissão dessas doenças pode ser reduzido com práticas simples de higiene bucal, como escovação regular dos dentes e uso de fio dental.

“É importante ficar alerta e evitar trocar beijos quando há lesões visíveis ou sintomas de doenças transmissíveis. Além disso, a comunicação aberta e a conscientização sobre a saúde pessoal de cada um também podem ajudar a prevenir a transmissão de doenças”, alerta Paulo Zahr.

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