Recentemente, a cantora Luísa Sonza revelou, para a Revista Marie Claire, acreditar que o sexo é algo superestimado e que prefere fazer amor e buscar conexões profundas em vez de apenas “fazer sexo”. Assim como Luísa, muitos acreditam que para um relacionamento funcionar, as relações sexuais são essenciais, mas será que são mesmo?

Inclusive as relações sexuais, bem como a sua frequência, é levada em consideração como parâmetro para um relacionamento feliz.  Para o especialista em relacionamento, Maicon Paiva, fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar, “ a frequência sexual está muito ligada ao que a gente chama de construção do amor romântico: casaram-se e foram felizes para sempre. Na vida real, a gente sabe que não é desse jeito. O amor precisa ser construído todos os dias. Sim, o sexo é importante, mas ele é apenas um dos fatores que mantêm um casal unido, não a principal”. 

 

Na entrevista, a cantora ainda apontou: “o ato sexual mesmo, por si só, é superestimado. Tem gente que gosta muito, eu não gosto tanto assim. Gosto de fazer amor, ter uma conexão incrível. Só que tenho uma coisa: ou me apaixono ou enjoo, e geralmente é a primeira opção”. E de fato, o sexo desempenha um papel importante em muitos relacionamentos amorosos. No entanto, alguns casais deixam de conversar e mostrar as suas necessidades ao parceiro.

Maicon explica que dialogar e entender as preferências do outro é a melhor saída. “Em um relacionamento amoroso, é preciso entender o que o casal deseja, quais os anseios e as necessidades de cada um - primeiro de forma separada e, sucessivamente, de forma integrada. A convivência saudável deveria fazer parte de toda relação, principalmente quando o casal se une com a intenção de ser uma família. E uma das formas de conexão entre essas duas pessoas é o ato sexual.”

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Muitos relacionamentos acabam tendo a falta de relações sexuais, mas por conta de problemas entre o casal. O cansaço do trabalho, a falta de alinhamento das coisas que são feitas juntos e os problemas vão acabando com as oportunidades e o interesse de fazer sexo. Existem casais que ficam semanas sem ter relação sexual por conta de trabalho, de afazeres, problemas a serem resolvidos, e isso é ruim. O principal perigo de não manter uma frequência sexual saudável no casamento é o desinteresse e o desejo sexual que será despertado por outras pessoas.

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